sábado, 12 de junho de 2010

Kaballah & Euphoria @ 24 /07 RJ




UNINDO AS FORÇAS PELA MÚSICA!!!
Pela primeira vez na história da cultura eletrônica carioca, duas grandes festas se unem para dar vida ao primeiro festival que apresentará dois palcos principais. Serão duas festas, dois conceitos, dois palcos open air e uma pista exclusiva para a área vip. Um movimento inédito de reforçar nossa identidade, unindo as forças pela música e intimando todos os amantes da cena eletrônica a prestigiarem este evento onde sempre haverá diversidade de estilos rolando ao mesmo tempo.
LINE UP
KROME ANGELS
SUB6
DAVID AMO & JULIO NAVAS 
JEROME ISMA-AE
TICON
PIXEL
SHANTI 
X-NOIZE
PROTOCULTURE
ADAM K
THOMAS SCHUMACHER
LIQUID SOUL 
FELGUK 
& MORE TO COME…
SÁBADO  24.JULHO.10
HARAS DOS ANJOS – SANTO ALEIXO - RIO DE JANEIRO
VENDAS ONLINE
www.ingressocerto.com.br
Mais informações: www.euphoria.art.br  / www.kaballah.com.br



sábado, 29 de maio de 2010

Entrevista: @ FELGUK













''Eles se conheceram em 2006. Um era técnico de áudio, o outro, seu estagiário em uma produtora do Rio de Janeiro. Em comum, além da profissão, o gosto por música eletrônica. Naquele ano, decidiram produzir uma faixa de electro juntos e o resultado foi o sucesso instantâneo “As Sample As It Is”.
A partir daí, os cariocas rapidamente caíram nas graças do público e de produtores como Miles Dyson e Tim Healey, além  de começar a tocar em várias raves  e festivais e clubes do Brasil.Após se firmarem como um dos principais nomes do  ELECTRO/HOUSE brasileiro, em 2009 a dupla começou a dar os primeiros passos rumo a carreira internacional, sendo convidados para fazer um remix no novo disco da Madonna, além de embarcar em uma turnê passando por México, E.U.A. e Canadá.''

se apresente para os leitores do blog .
 
Olá  sou o Gustavo , 28   e  Felipe , 24
 
Conte-nos como foi o inicio da carreira tocando em festas no Brasil, até se tornarem conhecidos mundialmente.


Foi bem legal, tivemos em crescimento relativamente rapido entao experienciavamos sempre uma festa com uma estrutura um pouco melhor do que a festa anterior, ou em algum lugar um pouco mais longe que o anterior. Esse progressao ainda acontece, e eh uma aventura seguir por ela.



Quando surgiu a paixão pela profissão de DJ?


Sao diversas paixoes, a principal, pela musica Eletronica, surgiu quando comecamos a frequentar as festas e festivais de musica eletronica. Outra paixao, eh a de produzir, que comecou um pouco depois quando comecamos as primeiras brincadeiras no computador. E outra paixao, eh tocar, o felipe comecou antes do Felguk, eu subi no palco pela primeira vez com a nosso primeiro live, no Rio.

Quando vocês começaram a tocar como e a produzir música eletrônica?


Começamos a produzir por diversão, na época em que nos conhecemos, enquanto trabalhávamos juntos numa produtora de áudio no Rio. Ficamos praticamente 2007 inteiro produzindo um live de uma hora corrida de musica original, para podermos estrear. Nossa primeira apresentação foi em dezembro de 2007.



Quais os Djs influenciam em seu estilo de musica?

Miles Dyson, Electrixx, Mason, Justice, Deadmau5, Wolfgang Gartner, Spencer & Hill, Tim

Quais são os gêneros predominantes nas suas produções e sets?


Produzimos Electro-House. Temos o hábito de misturar elementos de outros estilos, dentro e fora do mundo da música eletrônica, com a nossa base de electro. Mas cada vez mais estamos nos sentindo livres pra procurar outros caminhos, seja numa fusão mais consistente de estilos, ou ate mesmo num futuro próximo uma aventura por fora do electro-house

Por que escolheram o electro-house?

É um estilo em que nós nos identificamos. É dançante, para cima, e nele cabem melodias e harmonias que gostamos de explorar.



Qual a visão macro do mercado da música eletrônica? O que consideram as maiores tendências?

Acreditamos que o crescimento do Beatport e da venda da música digital tem afetado o mercado como um todo. Aqui no Brasil temos observado o aumento da força dos chamados low bpm. Mas achamos difícil prever o que virá pela frente

Para vocês, qual foi a melhor apresentação! e porquê?

Tivemos várias  apresentações muito boas ... Mas tocar em Juiz de fora a sensacão é indescritivel , e única!

Qual conselho vocês dariam para toda a galera que está começando no mundo da música eletrônica?

Nao sejam “genéricos”, diferenciem seu som!






Quais são os principais projetos do Felguk para 2010?


Nos estabelecermos definitivamente como artistas internacionais, e focar também em outros aspectos da indústria musical, que não seja apenas a musica em si, como: marketing, videoclipe, incrementar a apresentação, etc. Estamos pensando em lançar um disco com os maiores hits também, muita gente pede.


@FELGUK , muito obrigado pela entrevista, espero que tenha gostado! sou fã número 1!!

Valeu você Marcelo! brigadão cara :)


Fotos: http://www.raveway.com/
/www.flickr.com/rodrigofavera
Myspace felguk: http://www.myspace.com/felguk













sexta-feira, 9 de abril de 2010

Raves: É proibido , proibir?













Navegando pela internet achei este texto, escrito por Gabriela Loschi e publicado no psyte, simplesmente espetacular, sobre um dos assuntos mais discutidos na cena eletrônica: A proibição das raves.

Segue texto completo abaixo:
 
"Campinas, 21 de março. Milhares de pessoas se preparavam para aquela que seria a maior edição da Kaballah. Oito horas da noite, caravanas de todo o Brasil, rumo ao Pólo Marquesa, recebiam desolados a notícia: uma liminar da justiça proibiu a realização do evento. Motivo? Um vizinho (que não quer ser identificado) moveu um recurso, sob alegação de barulho. Renato Pavoni levou um prejuízo de R$ 85, “o que não é nada perto de quem vinha de longe, e perto do que os organizadores perderam. É preciso analisar, que nesse caso, prevaleceu a vontade de apenas uma pessoa, que ganhou [o recurso] porque tinha dinheiro”.
 
Dezembro de 2008, Guapimirim - RJ. Prefeito Nelson do Posto proíbe realização da Organix. Motivos: “Neste tipo de evento ocorre excesso de consumo de drogas, além de alto índice de vandalismo após o término das festas, com quebradeiras e brigas generalizadas”. Nota da organização: “Somos vítimas de preconceito e discriminação partindo de todas as partes”.

Jaguariúna, 25 de agosto de 2008, festa SOMA cancelada. Duas semanas antes, toda a papelada pronta, o prefeito Tancísio Cleto Chiavegato sanciona a lei Nº 1.817 que “proíbe, no âmbito do Município de Jaguariúna, a realização de eventos e festas de atividades dançantes conhecidas como Festas ‘Rave’ e semelhantes”. E mesmo com o AVCB do Corpo de Bombeiros em mãos, atestando a segurança da festa, não teve jeito... Prefeitura de Cabreúva nega alvará para realização da PsyArena. Alegações: “festas raves” são mal vistas no cenário nacional e recentemente ocorrera uma morte numa rave grande da região. Por prevenção, não liberaram.



Já há algum tempo essas histórias têm ecoado alto, de norte a sul do país. Mas o que esses e muitos outros casos semelhantes querem dizer? A verdade é que quando não se consegue proibir por leis, autoridades têm conseguido ações judiciais que impedem a realização de uma - e quantas mais forem necessárias – festa. A tendência pegou principalmente nos últimos três anos, depois do boom da música eletrônica. Foi com a popularização das raves que os problemas judiciais começaram a aparecer, assim como as ocorrências dentro delas. Quando eram pequenas e escassas, poucos se importavam, mas bastaram sair dos cafundós e adentrar nos domicílios, para serem cutucadas.

A questão é que fatos como mortes, roubos, brigas e reclamações de vizinhos por barulho, por mais esporádicos que sejam, são motivos para um alvará negado. Mas será que as avaliações têm sido feitas com justiça? Onde começa o direito de um, onde termina o do outro? São posições que esbarram em argumentos do tipo: “não existem brigas em raves”, “as festas são da paz”, “não há mais uso de drogas do que em outros eventos”... Essas afirmações se respaldam na percepção de que em carnaval e outras festividades, acontece tudo aquilo e mais um pouco. É sabido que em micaretas e muitos outros eventos, todos consomem bebidas alcoólicas muito além do normal, acarretando em mortes e acidentes, e mesmo assim, elas são toleradas. Também não é possível dizer com precisão em que locais as drogas são mais usadas, pois as estatísticas no Brasil ainda estão sendo mapeadas. Mas então... Por que tanta perseguição aos eventos de música eletrônica? Seria censura? Preconceito? Precaução? Mas... proibir esse tipo de festa, que é uma manifestação cultural, seria uma boa precaução?


Essa questão envolve posicionamentos ideológicos, criminais, judiciais, culturais, sociológicos e até mesmo constitucionais, já que o Artigo 215 do texto constitucional da cultura diz que “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

LONGA DISCUSSÃO

Muitos países já tentaram proibir. Londres ficou famosa, na década de 90, quando o parlamento aprovou leis anti-raves, e as squats – raves escondidas - se proliferaram. Na mesma época, Los Angeles proibiu. Hoje, alguns eventos sofrem repressão pela polícia na Itália e na França, e Portugal teve o território do último Boom invadido, com o objetivo de acharem entorpecentes no local, que pudessem cancelar o festival. Nada foi encontrado. Ibiza foi surpreendida ano passado com uma lei que proíbe festas durante um período do dia. Segundo alguns tablóides locais, isso poderia acarretar em festas escondidas - a exemplo de Londres -, pois a lei descaracteriza a proposta de uma rave.

BRASIL

No Brasil o primeiro Estado a conseguir extinguir as festas de música eletrônica foi Santa Catarina. Em 2003, o delegado Cláudio Monteiro, da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina, afirmou que não seria uma lei ou uma portaria que acabaria com o consumo de drogas, uma vez que este já é proibido. Em Curitiba, onde a proibição já foi amplamente discutida, o secretário Antidrogas Fernando Francisquini declarou: "Em Santa Catarina, uma lei proíbe as festas raves. Mesmo assim elas acontecem e sem qualquer fiscalização. Apesar da proibição, o tráfico de drogas é maior do que no Paraná, onde é liberado". Na ocasião, ele se disse a favor da regulamentação das festas, já que a proibição não surtiria efeitos.


Em 2007, o vereador José Elias Murad (PSDB) criou o projeto de lei 1.543, proibindo “no âmbito da cidade de Belo Horizonte a realização de eventos de música eletrônica, chamadas ‘raves’ ou assemelhadas”. Na justificativa, o texto afirmava que “este tipo de evento, que em muitos casos pode alcançar mais de 24 horas, tornou-se um terreno fértil de distribuição e consumo de vários tipos de drogas, principalmente aquelas chamadas ‘sintéticas’, como o ecstasy”. O projeto não conseguiu ser votado até o término do ano, e foi reapresentado para votação em 2009. Em compensação, no mesmo ano, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) tentou proibir em âmbito estadual as festas em Minas Gerais, mas não conseguiu aprovação do projeto, que foi modificado para a regulamentação de eventos de música eletrônica, bailes funks e similares em todo o estado. O deputado Hely Tanquinho (PV), em parecer, disse que a proibição fere o princípio constitucional da liberdade individual.


Travando uma luta sem fim, o Rio de Janeiro tenta, desde 2003, a proibição por leis. Na capital, o vereador Theo Silva tentou. Ele afirmou, na justificativa, que assim como em bailes funks, nas raves "traficantes contratam os artistas para cantar e vender drogas para os freqüentadores". O projeto de lei foi arquivado pela não reeleição do parlamentar, mas em compensação, a criação de uma lei estadual que proíbe bailes funks e raves com mais de 12h de duração, pelo deputado estadual Álvaro Lins, e sancionada pelo governador Sérgio Cabral, atiçou a fúria de muita gente, que considerou a lei preconceituosa, já que ela não trata de eventos em geral, mas somente de dois estilos musicais. A lei teria dado respaldo à Polícia Militar, para impedir a virada do ano eletrônica em Ipanema. Um laudo policial apontou falta de segurança e a associação de moradores fez abaixo-assinado. Na ocasião, Marcelinho CIC, um dos DJs que tocaria no revéillon, chegou a declarar: "Nossos jovens terão que ouvir samba e axé, por que afinal isso pode. Lamentável". É que as alegações de que os palcos de música eletrônica trariam multidões causando brigas, violência e desordem, foram criticadas por parte da comunidade, que não entendeu a diferença entre um evento com música eletrônica e um evento com pagode, samba, axé. É difícil mesmo de compreender. Quando não são vizinhos, a Igreja Evangélica faz força: Em Alto Paraíso, Goiás, ela pressionou tanto que a Câmara dos Vereadores quase aprovou uma lei de proibição, vetada pelo prefeito por ser inconstitucional. Ano passado, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, um vereador quis proibir totalmente qualquer tipo de evento de música eletrônica. Recebeu críticas, inclusive do vereador Netinho, que pediu vistas ao projeto sob a seguinte alegação: “Isso é muito sério. Há eventos semelhantes como carnaval e ano novo, onde todos bebem e fumam também”. De acordo com o assessor jurídico da casa, André Domingos, o projeto é inconstitucional: “Ele fere o artigo 5º que afirma todos serem iguais perante a lei e também o inciso 8º que garante ninguém ser privado de seus direitos. O correto não é impedir a realização deste tipo de evento, mas sim regulamentar. Deve-se exigir a presença da PM, do Conselho Tutelar, de ambulância e médicos e também a fiscalização de instalações elétricas, arquibancadas e infra-estrutura em geral”.



No Estado de São Paulo, o deputado Estadual Fernando Capez (PSDB), através do Projeto de Lei Estadual 1.388/07, que visa a regulamentação das festas de música eletrônica no estado, levantou discussão fervorosa entre a comunidade. O Psyte promoveu um debate entre internautas e o parlamentar, no qual Capez afirmou nunca ter ido a uma rave, mas ter “conhecimento do que ocorre nesses eventos”. O Projeto ainda não foi votado. Em Campinas, o vereador Zé Carlos (PDT) também ainda não conseguiu aprovar seu projeto de lei, mas a cidade dificulta cada vez mais os eventos, e vizinhas da Região Metropolitana, como Pedreira, também estão tomando suas providências, pois afirmam não ter estrutura para receber tais festas. Algumas justificativas são vagas, como a do vereador Flávio Ferraz Avezum: “Temos informações de que nas ‘raves’ ocorrem envolvimento dos participantes com o consumo de drogas, principalmente o ‘ecstasy’ e com a promiscuidade”. Para essa argumentação, a estudante Camila Favanella responde: “Ecstasy ninguém nega! Mas promiscuidade? Esses vereadores deveriam se informar melhor antes de saírem por aí criando leis!”. Quem vai em rave sabe: dizer que são antros de sexo – assim como palco de brigas - é o mesmo que dizer que em carnaval ninguém se beija. Fatos isolados não deveriam ser tomados como gerais.


MAS... CENSURA EM PLENO SÉCULO 21?

Pois é. Quando José Sarney assumiu a presidência em 1985, no lugar de Tancredo Neves, muita gente pensou estar enterrando a ditadura, e com ela a censura. Já fazem quase 25 anos e o brasileiro não espera viver aquelas repressões novamente. Acontece que, para muita gente, a música eletrônica vive hoje um momento crítico, em alguns casos de retaliação (por gente que não conhece, nunca foi, e simplesmente não gosta e quer proibir) e de injustiça. Não se trata de exagero. Basta olharmos os fatos e refletirmos. Há demagogia e argumentos preconceituosos e conservadores envolvidos. “Freqüento festas há 5 anos e sei que muita coisa do que falam é mero preconceito. Mentira. E das grandes. Para mim, a mídia ajuda a espalhar esses boatos”, afirma Rafael Salles, de Curitiba. Mas há também assuntos sérios que necessitam providências, em especial o uso de drogas.

O psicólogo Murilo Battisti, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo, estuda drogas sintéticas, principalmente o ecstasy, e é contra a proibição das raves, pois, segundo ele, não resolve o problema das drogas: “Já foi feito na Inglaterra e é um exemplo claro de política pública que não dá certo. As raves têm participação no uso de drogas no mundo, pois sua proposta é um convite a uma experiência sensorial – tem a iluminação, a música, a decoração – e é nesse convite que o uso de drogas entra. Existe também uma postura química intensa, onde o jovem acredita se divertir mais com essa química. Mas em que momento ele parou para fazer esse tipo de reflexão? A ferida é mais embaixo. O desafio é grande, mas a solução passa possivelmente pelo respeito à diversidade, ou seja, focar em prevenção”.

DIFÍCIL PROIBIR, E REGULAMENTAR?

A proibição é um fato em alguns lugares, mas em muitos outros, apenas tentativas frustradas. A alternativa para os políticos, então, é alterar o texto para a regulamentação. Solução, inclusive, aceita pela maioria dos organizadores de eventos, que veem como algo bom e necessário para a cena e para toda a comunidade. Mas a questão é: De que forma será feita essa regulamentação, sem que prejudique a essência e a proposta de uma rave? Sem que prejudique o mercado que emprega milhares de pessoas? Para isso, os empresários da cena gostariam de dialogar com os poderes públicos, e juntos encontrarem um consenso.

Não podemos proibir rave e achar que ela vai sumir do mapa. É uma visão até ingênua”, completa. Ingênua e autoritária demais para um país que vive numa democracia. A solução mais urgente é a união entre autoridade e empresários da cena, para que sentem, discutam, dialoguem e cheguem às conclusões mais adequadas. A sociedade pode perder muito com essa história. Mas também pode aprender. O rock continua vivo... E a música eletrônica? Só depende de cada um de nós a sua sobrevivência. Pois, abrir-se para o novo, também é se desenvolver."


:)


Fonte: http://psyte.uol.com.br/aspx/redacao/textos/texto.aspx?seq=459
Créditos:  http://www.raveway.com/   
*www.flickr.com/rodrigofavera


 







terça-feira, 16 de março de 2010

David Amo & Júlio Navas



















O Duo espanhol formado por David Amo e Julio Navas chega a Juiz de Fora mais uma vez no próximo dia 18 de Março, no Privilége, a casa abre as portas para essa dupla consagrada na cena eletrônica mundial, sendo sempre uma das atrações mais esperadas pela sua qualidade musical.

Melhores músicas do Amo e Navas, como a Memory Cell, que até hoje acho espetacular e com poucas produções comparadas a esta, sendo que a primeira apresentação deles que assisti foi em Julho/08 na Kaballah Rio, que ocorreu em Santo Alecho RJ, e sem dúvidas uma aparição única que até hoje fica na memória e arrepia só de relembrar a música eh human - the killers que eles abriram seu set sendo tocada por eles e aquele belo lugar ao delírio cantando e dançando com este remixe. Daí para frente virei fã, e sempre que posso e que eles chegam ao país tento vê-los.E a última vez que assisti-los foi novamente em uma Edição da Kaballah só que dessa vez em JUIZ DE FORA, em quem num live de três horas e meia, eles mostraram porque são AMO E NAVAS, porque por onde passam carregam tantas pessoas para as festas, e porque são um dos principais nomes da vertente hoje em dia. Com tempo de sobra pra mostrar tudo e mais um pouco que sabem fazer, ambos passearam no low bpm. Sem contar que era nítido que estavam felizes com o público e com a festa.


Fato é que eles são uma das duplas mais conhecidas do mundo eletrônico e mesmo tendo tal status diferente de muitos projetos que vem surgindo, trazem cada vez mais músicas e produções novas, além de grandes parcerias com grandes nomes da cena eletrônica, como D-nox e Beckers e John Acquaviva, e ainda consagrados remixes para Djs como Tocadisco, em Better Begin, David Guetta, em Love is Gone, e Trentemoller, em Rykketid.
Atualmente a dupla é patrocinada pela Ecler Dj, que fica “responsável” pela carreira internacional deles, já aqui no Brasil, eles são residentes da Kaballah Festival, e exclusivos do grupo Privilege, e assim, aqui eles só tocam em alguma Kaballah ou em boates e eventos produzidos pela Privilege.

Consagrando uma carreira já bem sólida, David Amo e Julio Navas deram inicio a Fresco Records, onde são diretores e proprietários e que já possui sob seu “comando” os djs: David Amo, Julio Navas, Xabi Beat, Joan Reyes, Taito tikaro, Juanra Martinez, Tony Verdi, Les Schmitz, Dani Moreno, Anqui (Vocalist), D-Nox & Beckers, John Acquaviva, Andrea Bertolini, Olivier Giacamotto e Oliver Schmitz, e vem sendo considerado o selo eletrônico mais inovador, pelos críticos da cena.
Vale lembrar ainda que com a sua longa experiência e carreira, David e Julio são constantemente vistos comandando as pistas, de que podemos dizer, da cena mais “exigente” referente ao estilo do mundo, a de Ibiza, onde tocou em importante clubes como o Amnesia e Space Ibiza, e participaram de grandes eventos mundiais como o Creamfields e Sunrise Festival.
Agora é esperar e torcer para que quinta-feira a Privilége seja mais uma vez palco de uma apresentação impar e inesquecível da dupla espanhola.




Para ouvir e baixar:
Myspace David Amo e Julio Navas: http://www.myspace.com/amonavas
Myspace Fresco Records: http://www.myspace.com/frescorecords
Site Oficial: http://www.frescorecords.com/
Comunidade Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=8670580

:)

domingo, 27 de dezembro de 2009

Review: Goa Trance Edição Especial de 3 anos













“No último sabádo, 12 de dezembro, em Juiz de Fora, foi realizada a edição especial de 3 anos da Goa Trance que trouxe para cidade grandes nomes da música eletrônica como ASTRIX, 220V ,FELGUK,RANK TAMP, DAY DIN, ACE VENTURA para um domingo perfeito de muita paz, harmonia , gente bonita e muita alegria. Cheguei na festa, era umas 5h 30 EYAL YANKOVINK estava chegando ao final de sua apresentação e lá de fora a vontade de dançar já era grande. Após uma entrada organizada e sem filas, com pessoas educadas recebendo os ingressos e verificando os nomes na lista,e comprando seu vale alimento. Dando uma volta pela festa pude notar a presença de uma decoração já conhecida, com poucas novidades , mas o palco estava com um visual lindo e hipnotizante.Sem contar que o sistema de SOM dessa edição sinceramente foi o mais top que já ouvi nos últimos tempos.. surprieendente ''me emocionei poder ouvi minhas músicas preferidas naquela altura.rsrs ''voltando pra festa ... rsrs outra coisa que me chamou bastante atenção foi que não vi muitas lixeiras pela festa , isso e horrivel porque o dancefloor chega certa hora fica pessímo para dançar enfim..O bar estava bem funcional, atendimento rápido, bebidas bem geladas, atendentes educados e tudo bem organizado e água a cada rave que passa fica mais cara, hahaha! ;D Há outra coisa que nessa edição gostei muito e que não pode ser esquecido de falar aqui , foi a localização dos banheiros achei muito bom , de fácil acesso e razoavelmente limpos. Top



Eis que ASTRIX sobe ao palco e como já era de se esperar ele veio forte, fazendo com que todos chegassem para frente do palco e delirar, vibrar , se emocionar com aquela apresentação espetacular.Quando ele abaixava um pouco o som, fácil era escutar os delírios e aplausos de um público entusiasmado e feliz com tudo o que tinha sido visto até ali, e com tamanha empolgação que astrix subiu ao palco para mostra que é ASTRIX, não dá para explicar o que ele fez, palavras não resume aquilo. foi uma seleção de músicas espetaculares fazendo com que todo mundo dançasse do inicio ao fim.Olha que a festa só estava apenas começando muitas surpresas estava por vim.


 

Depois de apresentações tão fantásticas como a de 200v e V.Falabella que fez uma transição impecável difícil seria ver algo tão bom quanto eles, mas nada impossível para FELGUK que chegou de forma única, deixando todo mundo maluco com suas músicas The Funky Drama, Do You Like Bass ,Dance Forever e grandes outros sucessos, como eu já tinha visto outras apresentações da dupla pude percebe uma grande evolução nas novas produções o que fez com que a galera pulasse e dançasse ao som , a cada música, a cada virada uma energia invadia a pista fazendo até quem não gostasse tanto de electro pular e estampar um sorriso no rosto.Felguk sempre é Felguk simplesmente envolvente e dinâmica de total interação com o público Só tenho uma palavra para descrever tal apresentação SENSACIONAL.



Rank Tamp vinha com mais um set repleto de surpresas que teve inicio com a nova intro e foi passeando por várias vertentes como tech house, prog house e minimal. Foi impossível ficar parado ao som daquela apresentação que para mim está entre as melhores que já pude assistir da dupla, Fabrício Capute e Daniel Ventura que teve seu auge quando eles começaram a tocar Underworld – I Ever Feel Better numa versão que era impossível ficar parado e não se arrepiar com aquela q seria a melhor música do set.toda galera feliz e emocionada num clima de total harmonia entre público e dj, simplesmente lindo.Sem dúvidas a dupla está se consagrando na cena mundial eletrônica!
Day Din veio CONTUDO , com as primeiras batidas eletrônicas o electro prog “rasgadooo” que vinha pela frente, nem sei muito o que falar dele aqui, pois vai parecer a visão de um fã falando, mas sei que é impossível qualquer pessoa falar ou apontar algum ponto ruim nele.Sem dúvidas, esta foi inesquecível, e a melhor nem sei muito o que falar porque não conseguia para d dançar.Uma apresentação única e com personalidade, com certeza um projeto que faz a diferença.

Enfim a TUOR 2009 chega ao fim, fechando o ano com chave de ouro.Parabéns a Ganesh Produções pelo ótimo evento e que 2010 venha com tudo! Só um apelo a GOA já passou da hora de ter um TELÃO no palco.



quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Festa infinita, o entorpecente mundo das Raves.



O FESTA INFINITA, O ENTORPECENTE MUNDO DAS RAVES o livro de Tomás Chiaverini , Posso dizer que este livro me deixou em uma montanha russo de sentimentos, pois por vezes achei que ele poderia ser uma “enciclopédia” do mundo eletrônico, mas algumas outras vezes tive vontade de tacá-lo pela janela.
O livro foi divulgado informando que era um relato jornalistico imparcial sobre raves, porém desde o inicio achei, e acho, que um assunto tão “polêmico” e com tantos outros assuntos relacionados, como são os eventos de música eletrônica, que é totalmente impossível permanecer imparcial até o fim de um grande relato como este.
Inquestionável é a qualidade do autor, o Tomás Chiaverini, um jornalista que buscou informações com algumas das pessoas mais importantes da cena eletrônica nacional, além de fazer uma pesquisa de campo em alguns dos principais eventos do estado de São Paulo, sendo estes:
- “Earth Dance” - (Itu-SP)
- “Mystic Tribe - 3 anos” - (Itu-SP)
- “Respect” - (Itu-SP)
- “Xxxperience” - (Itu -SP)
- “Xxxperience” - (Ribeirão Preto- SP)
- “Xxxperience” - (Itu-SP)
Além de dois dos maiores festivais do país, o Universo Paralello (Pratigi – BA) e o Trancedence (Alto Paraíso – GO). Obvio é que “apenas” baseado pelo estado de São Paulo e por estes dois festivais, o Tomás não nos passaria uma noção sobre uma cena nacional, mas de acordo com o proposto pelo autor e o apresentado no livro, seu trabalho foi feito de forma espetacular, tendo em vista que o descrito durante todo o livro aparece em forma de texto jornalistico, fazendo com que parecesse que estávamos lendo uma revista especializada.
Vale lembrar que muita gente reclamou sobre este livro ser baseado apenas em eventos paulistas, além dos dois únicos festivais já citados, porém temos que entender que para se fazer uma pesquisa de campo sobre um assunto tão amplo e em um país com dimensões continentais como o Brasil, é necessário muito dinheiro, mas como o próprio autor disse na entrevista pra este blog, “a realidade que se impõe é outra”, apesar dele querer viajar o país e o mundo, se necessário, para escrever um livro.
Festa Infinita conta em relatos um pouco da história da música eletrônica, o seu surgimento e desenvolvimento em terras tupiniquins, além claro dos sentimentos e experiências pessoais do autor que até então nunca havia ido a raves ou festivais.
Uma das informações mais importantes diz respeito ao desenvolvimento dos eventos eletrônicos, onde narra que estes começaram com um grande conteúdo cultural e religioso e com o passar dos anos e com a popularização absurda, aqueles vem sofrendo grandes perdas de conteúdo e foco, tornando-se cada vez mais eventos comerciais, visando e objetivando apenas o lucro, pois grandes empresas produtoras de eventos começaram a perceber o quanto lucrativa as raves passaram a ser, e com isso deixaram de realizar festas de outros gêneros, dedicando-se apenas as festas de música eletrônica.
Tomás Chiaverini ainda acompanha de perto a rotina de Djs e produtores como Rica Amaral, Gabe, Du Serena e do grupo ambientalista Fuck For Forest, a construção e realização do Universo Paralello #09, bem como a rotina de alguns frequentadores deste mundo eletrônico.
Contudo, após escrever um pouco sobre o histórico e efeitos do ecstasy e de tomar uma “bala” dessas ele deixa escapar sua imparcialidade no primeiro parágrafo da página 270: “Nesse momento, tenho certeza absoluta de que não há música eletrônica sem ecstasy, de que aqueles sons são uma espécie de interface com a droga, criados para estimularem os efeitos da MDMA”.
Em um todo o livro é excelente já que traz muitas informações importantes e necessárias para as pessoas que curtem música eletrônica, mas estas devem ser filtradas, pois existem algumas informações e afirmações como a citada acima, que ao meu ver são totalmente inverdades, e com isso o autor foge de seu objetivo, o de ser imparcial para que pessoas que não frequentam este universo tenham uma noção 100% real sobre a cena eletrônica que cada vez mais ganha adeptos.
Digo isto tendo em vista que depois que terminei de ler o livro, minha mãe pediu para ler o mesmo, e esta, uma leiga no assunto, pois tem informações destes eventos através dos noticiários na TV ou jornais e de nossas conversas durante estes (apenas) quase 4 anos que frequento raves, e enquanto ela lia o livro mostrava-se empolgada com os relatos da história e com alguns acontecimentos em festas, além do que era descrito sobre o presenciado no Universo Paralello e de outros assuntos, fazendo com que ela pedisse para levá-la em uma futura edição deste festival.
Porém, informou ainda que o livro seguia um lindo roteiro levando muitas informações de qualidade ao público frequentador ou não deste universo, mas que no final estava totalmente voltado para a ligação existente entre drogas e raves, tendo muitas vezes demostrado uma visão nada imparcial sobre o assunto, e segundo ela, em certo ponto fazendo apologia as drogas e ajudando a concretizar a visão errada que muitas pessoas tem de que todos os frequentadores de raves e eventos de música eletrônica são usuários de drogas.
Sem dúvidas Festa Infinita, o entorpecente mundo das raves, deve ser lido por todos amantes da música eletrônica, pois tem um conteúdo jornalistico e histórico muito bom, que acrescentará muito aos frequentadores das festas eletrônicas, porém este não é um livro imparcial, apesar de se manter assim durante quase toda a sua narrativa. E com isso parabenizo Tomás Chiaverini, por ter conseguido fazer um livro de qualidade apesar de ter tido pouca experiência e vivência neste “universo paralelo”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Review: Mega Edição especial 1 ano!














“No último domingo, 20 de setembro, em Juiz de Fora , foi realizada a Mega edição especial de 1 ano. trouxe para cidade grandes nomes da música eletrônica para um domingo perfeito de muito Sol... Paz ... alegria ... e hamonia. Fazer review de festas é sempre muito bom. Pois tento expressa em palavras o que foi o evento pra mim.
Cheguei na Mega era por volta de 12:00 lithium LIVE! começava sua apresentação trazendo um full on contagiante.Dando uma volta pela festa pude notar a presença de uma decoração mais trabalhada dando aquele ar psicódelico , deixando a festa com um visual lindo e hipnotizante.
Foi manero também que usaram materias recicláveis na composição da decoração.
Outra coisa que me chamou bastante atenção foi a presença de um número significativo de lixeiras pelas festas que para minha surpresa foram bem utilizadas até o fim do evento, deixando todo dancefloor do sítio mais limpo e mais gostoso de dançar.
Como já é de costume das festinhas daqui .. bar funcionando perfeitamente atendimento rápido e preços justos. Nada fora do normal não ... Há vale lembra que nesse edição teve um bar maior que facilitou o andamento da festa.
X-sound soube fazer a transição perfeitamente fez um misto de tracks conhecidas e outras menos comerciais que fizeram com que a galera vibrasse e emocionasse.














Para alegria geral da nação começa a apresentação do Rank Tamp e como já era de se esperar todo mundo ficou MUITO DOIDO MESMO! Foi uma apresentação linda com uma seleção de músicas surpreendentes que mostrou para todos a evolução da dupla e o motivo de estarem fazendo tanto sucesso por onde passam. Uma cena marcante foi no final da apresentação toda galera feliz e emocionada num clima de total harmonia entre público e dj, simplesmente lindo.
Como já falaram em alguns tópicos na comunidade sem sombra de dúvida melhor edição...Fica nítido como o evento está crescendo e ficando com cara de rave! Desde de já fica aqui meus Parabéns a produção e aos organizadores por esses Momentos de alegria.
E quem venhas muitas outras Megas com essa vibe!