sábado, 25 de julho de 2009
Sunset day party! @ 15 agosto
Mais uma vez o paradisíaco parque aquático ACQUA FRESH celebra uma edição de SUNSET! Nesta 4° e especial edição do evento chegamos a 1ano de celebração e trouxemos os melhores nomes da e-music para você!
LINE UP
09:00 DELECT
11:00 RAPHAEL SIQUEIRA
12:00 INKUBUS LIVE!
13:00 SMOKE GREEN
14:00 DIRTY LOUD LIVE!
15:00 ARTHUR SALARINI
16:00 ELECTRIXX FEAT JODYZ LIVE!
17:00 MICRODIZKO
18:00 V.FALABELLA
19:00 NEELIX LIVE!
20:00 ANALOG DRINK LIVE!
21:00 220V LIVE!
22:00 DYNAMIC VOLTZ LIVE!
23:00 DYNAMIC LIVE!
00:00 DIFFUSION0
1:00 LARA BRITTES
02:00 BRUTAL ENERGY
- INGRESSOS -
LOTE PROMO WEB R$25 (ESGOTADO)
1° LOTE R$30
2° LOTE R$35
PORTARIA R$50
MAIORES INFORMAÇÕES:
http://www.sunset.art.br/
http://www.parqueacfresh.com.br/
domingo, 19 de julho de 2009
Entrevista: Bruno Barudi
Como é o processo de criação de uma música?
Cansativo , mais prazeroso , tudo varia , tem dias que a ideia bate , vc vira um monstro produzindo .. 12 .. 15 hs direto no pc sem sair , ate ver aquilo tomando forma , so que é mto prazeroso vc tocar sua musica e ver a galera bombando com a mesma ...
O chamado low bpm vem numa crescente também, a maioria dos Djs/Projetos novos que estão chegando no mercado, já começam com electro, prog ou minimal, por exemplo, e muitos outros já conhecidos, estão migrando para tal área da e-music. Por que isso vem acontecendo?
Cara , quanto a isso é muito relativo .. porque a historia vai ser sempre a mesma so que de maneira evoluida .. e no final sempre o HOUSE , vai ficar .. o house pode passar anos , sempre vai estar la .. que nem agora .. Techno ?! techno bombava a 4 anos atras aqui no brasil , se lembram bem , proprias festas como Xxxperience tinha tenda techno que bombava .. ate questao ate de modismo , depois veio o psytrance .. prog trance .. electro .. e por ai vai .. eu acho que nao é so uma questao de modismo mais sim de evoluçao , hoje em dia o complicado , que vamos supor um cara cria um estilo .. pronto , vai 10 mil produtores e faz o mesmo estilo e hoje esta muito complicado vc criar uma coisa nova ate pelo fato de estar cheio de produtores otimos cada vez mais
O que um DJ precisa ter e fazer para se destacar entre os demais, tendo em vista que percebemos que está é uma profissão um tanto quanto saturada
Bom, acho que isso é muito estudo acima de tudo. Você deve pesquisar, correr atrás, só que ser dj não é apenas de um dia para outro pra você aprender o "Feeling" de uma pista demora muito tempo e requer muita experiência. Mas assim como qualquer outra profissão, muito estudo e prática
Ou você acha que "todos" tem seu espaço? Por que?
Acho que é como qualquer mundo artistico , muito dificil de ser descoberto , mais acho que se vc tem taleto , determinaçao , visao , feeling .. a sua hora vai chegar uma hora ou outra ..
Como você vê a interação publico – Dj? Acha que isto é essencial para um bom andamento do set ou o bom andamento do set que reflete na pista, tornando-a dançante e única?
Concerteza... nossa , ja toquei em festas que nossa .. cheio de gente , mais o publico off .. ruim pra caramba nao respondia mais ja toquei em baladas pequenas .. 150 pessoas e a galera fervendo respondendo um grande ex é a The one no espirito santo. e sim concerteza a feeling vai ser mto melhor se o publico interagir mais ..
Existe um preconceito enorme com a música eletrônica em geral. A mídia e autoridades afirmam que rave é lugar de gente drogada, que não dá para ficar escutando o "tuntz tuntz" por muitas horas seguidas e por isso o consumo de drogas sintéticas é tão elevado em tais eventos. Até que ponto você acha que a mídia está certa?
Até certo ponto sem dúvidas , tem algo que eles falam que realmente e verdade , muita gente vai pra se drogar , mais tem gente que vai por causa do som , mais o que não sabem que como em qualquer evento existe drogas , assim como em um show de reggae, ou um show sertanejo , e nao veem o movimento que traz pra cidade , assim como por ex , ITU , tem sua festa e fazem a edicão xxx. especial la .. fui na edicao de 10 anos curtir , acho que tinha umas 40 mil pessoas.. e aonde esse pessoal come ? aonde dormem ? o movimento que as festas trazem pra cidade [e muito grande e não olham por esse aspecto .. acho que as festas deveriam ser melhor fiscalizadas a respeito de drogas .. apenas isso ..
Fala aee Bruno tem alguma , música favorita?
rsrs ptz , varias Marcelo .. varias mesmo .. fico ate sem responder essa porque , a lista é muito grande hahaha
Para você, qual foi sua melhor apresentação! e porquê?
Goa - Juiz de fora , sem duvidas festa magica que a sensacao indescritivel , e unica!
Foto: Goa Trance JF
Bruno, muito obrigado pela entrevista, espero que tenha gostado!
Valeu ae Marcelo! obrigado cara :)
algumas das fotos: www.raveway .com
sábado, 11 de julho de 2009
O mundo das RAVES!
Como tudo COMEÇOU...
Um Império COMERCIAL...
Crescimento das Festas...
DROGAS E MÚSICAS ELETRÔNICAS
Vida , É MÚSICA ELETRÔNICA
Diversão E BEM ESTAR...
A Introdução do termo RAVE o remete a algo como soltar os cachorros ou então vibrar com alguma coisa.
Mas a palavra também foi atribuída a um tipo de festa com ingredientes diferentes que tradicionalmente conhecia... A MÚSICA É ELETRONICA!
As festas são realizadas em ao ar livre em locais afastados dos grandes centros geralmente em sítios ou fazendas a duração é de pelo menos 12 horas , centenas ou até milhares de pessoas gastam energia Dançam , Dançam, Dançam muito sempre ao comando do DJ.
É controvérsia quando se tem que atribui quando e onde começou as Raves. Uma versão diz que no final dos anos 60 na ilha de goa na Índia, o movimento foi iniciado por um grupos de rippes e europeus bem nascidos que escutavam na praia uma especie de embrião da musica eletrônica misturados com elementos musicais locais essa mescla remetia a psycodelia é esse gênero foi batizado de GOA anos mais tarde de GOA TRANCE e na década de 90 recebeu a denominação de TRANCE PSYCODELICO ou apenas PSY TRANCE.
A outra versão talvez mais aceita ou comentada diz que as Raves começaram na segunda metade da década de 80 na região portuária de Londres na Inglaterra . As festas eram ilegais e se propagavam entre os jovens através do boca a boca e de flays improvisados.No inicio dos anos 90 as raves foram criminalizadas por lá. O que mundialmente difundia a idéia de festa rave como festa marginal.
Não se sabe ao certo quando as Raves chegaram ao Brasil mas a relatos que no verão de 1994 em arraial da Judá na Bahia , duas estrangeiras em uma festa na praia colocaram um cd de psy trance pra tocar, os festeiros gostaram tanto do som que começam a organizar encontros com freqüência, as raves de hoje pouco se assemelha das de Goa, Londres ou de arraial da Judá sobre o efeito da globalização e do capitalismo as festas se profissionalizaram o estigma de festa marginal deu espaço ao um novo movimento surge então um fenômeno mundial. foto: Goa Trance JF
Um Império COMERCIAL...
A proliferação das raves impulsionaram comercialmente os envolvidos na cena.
Surgiram então sites especializados, gráfica começaram a produzir flays de propaganda das festas.
Empresas de eventos começaram-se a se dedicar exclusivamente a esse nicho.E a mais importante revista de música eletrônica lançou uma versão brasileira, Esse movimento realimento o mercado escondido até então, com isso mais freqüentadores , mais dinheiro , mais dinheiros , mais festas e festas maiores.
Hoje a uma estimativa que o mercado de raves giram em torno de 15 milhões de reias por mês , sendo q o estado de São Paulo é o estado que tem mais festas por mês , são em torno de 50 a 60 festas pó final de semama.
E com esse crescimento comercial vários pequenos empresários estão cada vez mais entrado nesse meio.
A profissionalização das festas disperto o interesse de grandes empresas de associarem sua marca ao público jovem.Mas isso foi foi aconter a pouco tempo , poruqe nos anos 90 era mto dificil uma empresa colocar sue dinheiro em uma rave , de jeito nenhum pois era visto como um evento margianal.Mas hoje grandes empresas colocam seu nome nas festas pois um evento que arrasta 200 mil pessoas ( como tiesto) é algum significativo.
Temos como exemplo Coca cola vibe zone, motomix da motorola, skol beats são evetos de músicas eletronicas pratrocinados por empresas multinacionais. Foto: Tribe RJ
No Brasil a XXX PERIENSE e TRIBE são as duas maiores raves do Brasil, comportam entre 20 a 30 mil pessoas por edição: chegam a faturar MAIS de 2,5 milhões de reais por festa , HELVETIA , ZENITH , ORBITAL E KABALLAH também são festas que integram a elite das raves no Brasil movimentam entre 8 a 15 mil pessoas por edição.
xxx perience Edição especial 12 anos SP
Tribe 8 anos edição especial SP
Antes eles ficaram escondidos em lugar escuro e ninguém sabiam qual era o seu nome a infervesencia das raves trouxe benéficos a quem estava esperando o seu momento pop star
E o DJ que estava escondido sai do esconderijo na boate porque ele precisa ver o que as pessoas estavam achando do som dele, porque ele precisa saber se o publico estava gostando do som com isso foi criando cada vez mais ritmos, estilos e por ai vai.Então o DJ hoje passou a ser um artista. Hoje temos muitos Dj de nome na cena Astrix, GMS, Infected Mushroom, 1200mics, Wrecked Machines, Beat Hackers, Perplex,Eskimo,
Diversão E BEM ESTAR
Não é tarefa facil responde o questionamento de como as raves se tornaram este fenomeno comercial atribir isso as festas ao ar livre , contato com a natureza e liberdade talvez seja precipitado. Muitas pessoas encaram esse tipo de evento uma proposta de vida , em aproveita com os amigos em um lugar especial menos lutar por uma causa politica maior.. Muitos também vão a porcura de novas amizades e poder se relacionar com o outro de exporem suas ideias e seus conceitos. Com isso permite que as pessoas saem bastante , que gaste seu próprio dinheiro em diversão mas é um lugar social que permite porque muitos ainda tem o apoio dos pais.Mas também a muita gente encara como um prazer ou seja meu prazer de agora é mais importante do que o do futuro .. é na verdade uma cultura totalmente capitalista aproveite o hoje , nao é como antigamente que as pessoas pensavam em trabalhar , poupar , criar uma familia hoje nao pensa no momento em se diverte e ponto final.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Entrevista: Lara Brittes
Astrix, GMS, Infected Mushroom, 1200mics, Wrecked Machines, Beat Hackers, Perplex e outros (a galera que eu mais curtia na época) e djs como a Penélope, Marian, Livia, Tati, pessoas que eu admiro muito.
Amor mesmo, o full on é minha paixão, desde que conheci a cena, nunca mudei de opinião quanto a isso, e ser DJ é muito complicado, se não tocar o que você AMA de verdade, não vale a pena.
O que o fullon tem e que te “encanta” que as demais vertentes não tem?
Hunn, não sei dizer qual foi a melhor, foram muitas apresentações que eu gostei muito, mas ultimamente, acho que a melhor foi na Ecológica, dia 17/04/09 em Volta Redonda, muito tempo que eu não via um público tão vibrante com o full on, a galera curtiu demais o set, e eu sei que foi uma ótima apresentação porque senti reconhecimento, e claro, reação da pista. Foi emocionante, valeu a pena demais.
Reconhecimento do público, quando a pista reage muito bem às músicas, e depois a galera vem me parabenizar e mostrar o quanto gostaram, acho que nada é perfeito, mas isso mostra que seu set agradou bastante.
As duas coisas. as vezes pego pistas meio "mortas", talvez pelo horário, pela preferência musical, etc, dessa forma, dá uma certa desestimulada e o set que poderia ficar ótimo, fica mais ou menos. O meu humor, minha interação, depende muito da pista, eu me reflito nela, como um espelho. Se a galera estiver vibrando, pulando, eu vou fazer o mesmo, pois vai rolar troca de energia, se não, eu fico na minha, faço o set, mas não rola muita interação, e isso faz com que a apresentação passe de certa forma, despercebida. Acho que esse lance de interagir, depende muito do horário que você pega, da região... Já cansei de tocar o mesmo set em duas cidades diferentes, e em uma bombar muito, e na outra ficar morto.
:)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Review: kaballah
Pretendia fazer o review da edição da Kaballah logo assim que sai da festa, mas resolvi esperar um pouco para baixar a empolgação de sair de um evento daquele porte. A caminho da Kaballah constatei o que tinha como quase que certeza absoluta, sem engarrafamentos, com pouquíssimos carros, e alguns ônibus de excursão estacionados, fácil era perceber que esta festa seria muito diferente da que aconteceu no ano passado, principalmente referente ao público, onde a festa se encontrava totalmente lotada devido ao grande sucesso da edição de 2007.
Ao chegar na portaria fui informado que a doação não seria obrigatória, não precisando comprar ticket social ou pagar alguma quantia referente a “doação”, mostrando então que a produção já se fazia inteligente em não obrigar uma coisa que deve ser voluntária. Fácil e organizado foi “resgatar” os ingressos e entrar na festa, não havia fila e os seguranças que passei foram educados e competentes, porém já vi algumas queixas referente a estes em fóruns na internet.
Entrando na Kaballah a primeira coisa que se avistava era a grande estrutura central de decoração da pista, fugindo das normais decorações com tendas cobrindo a maior parte da pista, com um grande e imponente palco com uma “gigantesca tela” onde eram anunciadas as atrações e exibidas belas imagens. Ao chegar no caixa tivemos o mesmo susto com os preços que tivemos na Chemical, porém com um atendimento rápido e agilizado também, e os bares sempre com bebidas geladas o dia inteiro. Para completar ainda mais minha satisfação com a produção da Kaballah vi que, realmente, a Cocoon Stage não era a área Vip, e que esta não tomava toda a frente do palco, como normalmente vem sendo feito.Entrei em torno de 03:30h e Gustavo Bravetti já estava comandando a Cocoon Stage com sua apresentação performática, mostrando porque vem sendo considerado um dos melhores Djs da América. Quando ele abaixava um pouco o som, fácil era escutar os delírios e aplausos de um público entusiasmado e feliz com tudo o que tinha sido visto até ali, e com tamanha empolgação que Popof subiu ao palco para mostrar quem é POPOF, não dá para explicar o que ele fez,simplesmente brinco com minha mente. rsrs palavras não resumem aquilo. Lembram do diferencial que falei que faltou no Dusty Kid na Space People? Então... Foi o que sobrou nele, que trouxe um som novo e totalmente dançante. Terminando o Popof, a Cocoon ficou vazia, pois todos sabiam quem estava chegando no palco principal, o Liquid Soul.
Depois de duas apresentações tão fantásticas como a do Bravetti e a do Popof difícil seria ver algo tão bom quanto eles, mas nada impossível para o Liquid Soul que chegou de forma única, deixando todo mundo maluco com sua Crazy People e grandes outros sucessos, e me deixando com medo, porque quem viria após eles era David Amo e Julio Navas, para mim, aqueles que “pagaram” meu ingresso, e como ultimamente difícil é prever o som que eles irão tocar devido a tamanha qualidade e diversidade musical que ambos possuem. E comecei a imaginar a possibilidade deles chegarem com um tech/minimal tech, ou algo do tipo, fato este que não cairia bem após o que foi apresentado pelo Liquid Soul, ainda mais combinado com a apresentação fracassada da Kaballah 2008, se isto ocorre, era o “fim” da carreira carioca deles.Contudo, com as primeiras batidas eletrônicas longe ficou o medo do “minimal/tech” aquela hora, e claro o electro prog “rasgadooo” que vinha pela frente, nem sei muito o que falar deles aqui, pois vai parecer a visão de um fã falando, mas sei que é impossível qualquer pessoa falar ou apontar algum ponto ruim neles, nesta última Kaballah. Entre tantas vezes que já vi este duo, sem dúvidas, esta foi inesquecível, e a melhor entre todas, superando a própria Kaballah, em 2007, Creamfields e Burn Evolution. Saíram do palco ovacionados, deixando uma pista linda para o Acquaviva, que tirou a má impressão que tinha dele desde a Euphoria Festival de 2007, sendo mais um dj excelente.
definitivamente me surpreendi com o evento qualidade, a “preocupação” da produtora com todos, independente de “ser ou não vip” foi excelente, tratamento igual para todos. Apresentações fantásticas seguidas de excelentes apresentações... Difícil disso se repetir tão cedo! Com a chuva o público foi selecionado, e com uma festa “vazia”, comparando-se com a do ano passado, nítida era a felicidade no rosto de cada um que se encontrava com o pé atolado em lama. E sem dúvidas, a melhor de todas as Kaballahs já realizadas no Rio. top!
Amo & Navas kaballah 2009!
Que venham mais festas com essa estrutura! foda :)