sábado, 25 de julho de 2009

Sunset day party! @ 15 agosto

















Mais uma vez o paradisíaco parque aquático ACQUA FRESH celebra uma edição de SUNSET! Nesta 4° e especial edição do evento chegamos a 1ano de celebração e trouxemos os melhores nomes da e-music para você!


LINE UP

09:00 DELECT
11:00 RAPHAEL SIQUEIRA
12:00 INKUBUS LIVE!
13:00 SMOKE GREEN
14:00 DIRTY LOUD LIVE!
15:00 ARTHUR SALARINI
16:00 ELECTRIXX FEAT JODYZ LIVE!
17:00 MICRODIZKO
18:00 V.FALABELLA
19:00 NEELIX LIVE!
20:00 ANALOG DRINK LIVE!
21:00 220V LIVE!
22:00 DYNAMIC VOLTZ LIVE!
23:00 DYNAMIC LIVE!
00:00 DIFFUSION0
1:00 LARA BRITTES
02:00 BRUTAL ENERGY



- INGRESSOS -

LOTE PROMO WEB R$25 (ESGOTADO)
1° LOTE R$30
2° LOTE R$35
PORTARIA R$50


MAIORES INFORMAÇÕES:

http://www.sunset.art.br/
http://www.parqueacfresh.com.br/

domingo, 19 de julho de 2009

Entrevista: Bruno Barudi













Bruno Barudi produtor de electro house com influências externas de minimal techno que podem variar até o progressivo trance. Começou a produzir música eletrônica em 2006, e de lá para cá vem se destacando pela facilidade que possue em misturar elementos e características de outras vertentes, tendo como objetivo em suas produções, uma formula de som traçada por linhas de baixo marcantes e subidas explosivas e contagiantes.


se apresente para os leitores do blog .

Fala aee meu nome é Bruno Barudi , tenho 23 anos

Quando e por que você resolveu ser DJ de música eletrônica?

O ano nao sei dizer bem certo, mais comecei como todo mundo , frequentando festas .. escutando muita musica e despertando o interesse de saber como era feito , e correr atrás .. a ideial inicial , era como todo mundo diz , tocar so por tocar , por hobbie , mais ai o hobbie , foi virando profissão , e claro tomando gosto pela coisa .. e depois eu corri atrás da produção pra saber como era feita as musicas , coisas que eu imaginava que era impossivel ainda mais no brasil onde a informação demorava tanto para chegar .. porém hoje a internet facilitou mto , mesmo a uns 4 .. 5 anos atrás as pessoas não divulgavam informacões , não tinha essa troca de conhecimento que tem hoje , ai consequentemente vc tinha que correr atras de sites gringos , tambem , aprendi a falar muito ingles atraves disso .. heheh

Quais os Djs e projetos influenciaram na maneira de tocar e nas músicas produzidas pelo Bruno Barudi?
Cara , teria varios para citar , porque eu tento pegar uma influencia de um pouco de cada e criar o meu proprio estilo , mais a maneira de tocar o jeito que conta a história em suas musicas foi principal de todos o Gabe , que por sinal , toda vez que ele toca sabe o que faz na pista .. quanto a estilo musical vem varios cara , desde Eric Prydz , deadmau5 , d-nox and beckers , sander van doorn .. A lista é grande







Como é o processo de criação de uma música?


Cansativo , mais prazeroso , tudo varia , tem dias que a ideia bate , vc vira um monstro produzindo .. 12 .. 15 hs direto no pc sem sair , ate ver aquilo tomando forma , so que é mto prazeroso vc tocar sua musica e ver a galera bombando com a mesma ...


O chamado low bpm vem numa crescente também, a maioria dos Djs/Projetos novos que estão chegando no mercado, já começam com electro, prog ou minimal, por exemplo, e muitos outros já conhecidos, estão migrando para tal área da e-music. Por que isso vem acontecendo?


Cara , quanto a isso é muito relativo .. porque a historia vai ser sempre a mesma so que de maneira evoluida .. e no final sempre o HOUSE , vai ficar .. o house pode passar anos , sempre vai estar la .. que nem agora .. Techno ?! techno bombava a 4 anos atras aqui no brasil , se lembram bem , proprias festas como Xxxperience tinha tenda techno que bombava .. ate questao ate de modismo , depois veio o psytrance .. prog trance .. electro .. e por ai vai .. eu acho que nao é so uma questao de modismo mais sim de evoluçao , hoje em dia o complicado , que vamos supor um cara cria um estilo .. pronto , vai 10 mil produtores e faz o mesmo estilo e hoje esta muito complicado vc criar uma coisa nova ate pelo fato de estar cheio de produtores otimos cada vez mais






O que um DJ precisa ter e fazer para se destacar entre os demais, tendo em vista que percebemos que está é uma profissão um tanto quanto saturada





Bom, acho que isso é muito estudo acima de tudo. Você deve pesquisar, correr atrás, só que ser dj não é apenas de um dia para outro pra você aprender o "Feeling" de uma pista demora muito tempo e requer muita experiência. Mas assim como qualquer outra profissão, muito estudo e prática


Ou você acha que "todos" tem seu espaço? Por que?


Acho que é como qualquer mundo artistico , muito dificil de ser descoberto , mais acho que se vc tem taleto , determinaçao , visao , feeling .. a sua hora vai chegar uma hora ou outra ..





Como você vê a interação publico – Dj? Acha que isto é essencial para um bom andamento do set ou o bom andamento do set que reflete na pista, tornando-a dançante e única?


Concerteza... nossa , ja toquei em festas que nossa .. cheio de gente , mais o publico off .. ruim pra caramba nao respondia mais ja toquei em baladas pequenas .. 150 pessoas e a galera fervendo respondendo um grande ex é a The one no espirito santo. e sim concerteza a feeling vai ser mto melhor se o publico interagir mais ..


Existe um preconceito enorme com a música eletrônica em geral. A mídia e autoridades afirmam que rave é lugar de gente drogada, que não dá para ficar escutando o "tuntz tuntz" por muitas horas seguidas e por isso o consumo de drogas sintéticas é tão elevado em tais eventos. Até que ponto você acha que a mídia está certa?




Até certo ponto sem dúvidas , tem algo que eles falam que realmente e verdade , muita gente vai pra se drogar , mais tem gente que vai por causa do som , mais o que não sabem que como em qualquer evento existe drogas , assim como em um show de reggae, ou um show sertanejo , e nao veem o movimento que traz pra cidade , assim como por ex , ITU , tem sua festa e fazem a edicão xxx. especial la .. fui na edicao de 10 anos curtir , acho que tinha umas 40 mil pessoas.. e aonde esse pessoal come ? aonde dormem ? o movimento que as festas trazem pra cidade [e muito grande e não olham por esse aspecto .. acho que as festas deveriam ser melhor fiscalizadas a respeito de drogas .. apenas isso ..


Fala aee Bruno tem alguma , música favorita?

rsrs ptz , varias Marcelo .. varias mesmo .. fico ate sem responder essa porque , a lista é muito grande hahaha


Para você, qual foi sua melhor apresentação! e porquê?

Goa - Juiz de fora , sem duvidas festa magica que a sensacao indescritivel , e unica!

















Foto: Goa Trance JF


Bruno, muito obrigado pela entrevista, espero que tenha gostado!


Valeu ae Marcelo! obrigado cara :)

algumas das fotos: www.raveway .com


sábado, 11 de julho de 2009

O mundo das RAVES!















Como tudo COMEÇOU...
Um Império COMERCIAL...
Crescimento das Festas...
DROGAS E MÚSICAS ELETRÔNICAS
Vida , É MÚSICA ELETRÔNICA
Diversão E BEM ESTAR...

A Introdução do termo RAVE o remete a algo como soltar os cachorros ou então vibrar com alguma coisa.


Mas a palavra também foi atribuída a um tipo de festa com ingredientes diferentes que tradicionalmente conhecia... A MÚSICA É ELETRONICA!
As festas são realizadas em ao ar livre em locais afastados dos grandes centros geralmente em sítios ou fazendas a duração é de pelo menos 12 horas , centenas ou até milhares de pessoas gastam energia Dançam , Dançam, Dançam muito sempre ao comando do DJ.
É controvérsia quando se tem que atribui quando e onde começou as Raves. Uma versão diz que no final dos anos 60 na ilha de goa na Índia, o movimento foi iniciado por um grupos de rippes e europeus bem nascidos que escutavam na praia uma especie de embrião da musica eletrônica misturados com elementos musicais locais essa mescla remetia a psycodelia é esse gênero foi batizado de GOA anos mais tarde de GOA TRANCE e na década de 90 recebeu a denominação de TRANCE PSYCODELICO ou apenas PSY TRANCE.
A outra versão talvez mais aceita ou comentada diz que as Raves começaram na segunda metade da década de 80 na região portuária de Londres na Inglaterra . As festas eram ilegais e se propagavam entre os jovens através do boca a boca e de flays improvisados.No inicio dos anos 90 as raves foram criminalizadas por lá. O que mundialmente difundia a idéia de festa rave como festa marginal.

Não se sabe ao certo quando as Raves chegaram ao Brasil mas a relatos que no verão de 1994 em arraial da Judá na Bahia , duas estrangeiras em uma festa na praia colocaram um cd de psy trance pra tocar, os festeiros gostaram tanto do som que começam a organizar encontros com freqüência, as raves de hoje pouco se assemelha das de Goa, Londres ou de arraial da Judá sobre o efeito da globalização e do capitalismo as festas se profissionalizaram o estigma de festa marginal deu espaço ao um novo movimento surge então um fenômeno mundial. foto: Goa Trance JF

Um Império COMERCIAL...

A proliferação das raves impulsionaram comercialmente os envolvidos na cena.
Surgiram então sites especializados, gráfica começaram a produzir flays de propaganda das festas.
Empresas de eventos começaram-se a se dedicar exclusivamente a esse nicho.E a mais importante revista de música eletrônica lançou uma versão brasileira, Esse movimento realimento o mercado escondido até então, com isso mais freqüentadores , mais dinheiro , mais dinheiros , mais festas e festas maiores.
Hoje a uma estimativa que o mercado de raves giram em torno de 15 milhões de reias por mês , sendo q o estado de São Paulo é o estado que tem mais festas por mês , são em torno de 50 a 60 festas pó final de semama.













E com esse crescimento comercial vários pequenos empresários estão cada vez mais entrado nesse meio.
A profissionalização das festas disperto o interesse de grandes empresas de associarem sua marca ao público jovem.Mas isso foi foi aconter a pouco tempo , poruqe nos anos 90 era mto dificil uma empresa colocar sue dinheiro em uma rave , de jeito nenhum pois era visto como um evento margianal.Mas hoje grandes empresas colocam seu nome nas festas pois um evento que arrasta 200 mil pessoas ( como tiesto) é algum significativo.
Temos como exemplo Coca cola vibe zone, motomix da motorola, skol beats são evetos de músicas eletronicas pratrocinados por empresas multinacionais. Foto: Tribe RJ


No Brasil a XXX PERIENSE e TRIBE são as duas maiores raves do Brasil, comportam entre 20 a 30 mil pessoas por edição: chegam a faturar MAIS de 2,5 milhões de reais por festa , HELVETIA , ZENITH , ORBITAL E KABALLAH também são festas que integram a elite das raves no Brasil movimentam entre 8 a 15 mil pessoas por edição.
















xxx perience Edição especial 12 anos SP















Tribe 8 anos edição especial SP


Antes eles ficaram escondidos em lugar escuro e ninguém sabiam qual era o seu nome a infervesencia das raves trouxe benéficos a quem estava esperando o seu momento pop star
E o DJ que estava escondido sai do esconderijo na boate porque ele precisa ver o que as pessoas estavam achando do som dele, porque ele precisa saber se o publico estava gostando do som com isso foi criando cada vez mais ritmos, estilos e por ai vai.Então o DJ hoje passou a ser um artista. Hoje temos muitos Dj de nome na cena Astrix, GMS, Infected Mushroom, 1200mics, Wrecked Machines, Beat Hackers, Perplex,Eskimo,
Gui Buratto, Gustavo Bravetti,Amo e Navas, Liquid soul, John Acquaviva, Vibe Tribe, Poopof, Proculture, Shatin , dentre muito mais.
DJs novatos hoje no Brasil recebem certa de 500 reias por apresentação. Os mais consagrados ganham de 2 a 5 mil reias. Estrangeiros faturam acima de 10 mil reais, o DJ Tiesto recebeu 250 mil reias sua ultima turnê pelo Brasil.

DROGAS E MÚSICAS ELETRÔNICAS

Rave sempre viraram noticia não pela festa em si , mas por um convidado que sempre esteve presente. O sucesso das raves refletiu no consumo de drogas e como o mercado e implacável fez da droga sintética o ecstasy a droga mais consumida nas raves.

''Essa sensação é a primeira manifestação da droga. Em seguida perde-se a sensação de peso do corpo, e sente-se como se estivesse flutuando. A partir daí todos ao seu redor parecem amigos, e sente-se uma forte atração física por todos. Cerca de vinte minutos após a manifestação inicial, começam formigamentos que, segundo relatos, se assemelham a repetitivos espasmos por todo o corpo. Os efeitos da droga ficam oscilando entre momentos com fortes efeitos, e momentos em que os efeitos passam. Dependendo da quantidade que foi ingerida, quando os efeitos passarem o indivíduo vai se sentir desanimado, querendo "voltar para casa".
Estasy é um comprimido com principio ativo da substacia MDMA. Aumenta a energia do usuário e permite que suporte horas a fio dançando, atualmente há pordução no Brasil o prço varia entre 20 a 30 reais a unidade. Mas também temos um outro ingrediente tamém bem procurado nas festas raves .. a famoso LSD ou simplesmente DOCE. dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes
Os efeitos variam conforme a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a atos auto-agressivos perda do controle emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem”. Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.
Mas sabemos que nao é acabando com as festas raves que o consumo das drogas irá acabar ou simplesmente sumi. Para se combater o consumo do ecstasy e outras drogas nessas festa raves , a solução nao é proibi essas festas porque é considerado uma manifestação cultural legitima.


A saida é simplesmente ao contrário é exigir da rave um posto médico com uma equipe treinada , exigir da rave uma infrainstrutura minima que de conta de segurança , de trazer informação pro usuários os danos que a droga provoca , ou seja a saida é o oposto e de oficializar a rave.

Vida , É MÚSICA ELETRÔNICA
Diversão E BEM ESTAR

No inico timido uma festa alternativa para poucos, nao se imagina rave uma festa massificada.Mas passando pouco mais de uma decada no brasil as raves fazem frente ao evetos bem mais tradicionais como micaretas de carnaval e casa noturnas. O titulo de festa marginal parece que mais ajuda do que atrapalha com se analisa o aumento de eventos realizados a procura pelo novo talvez seja o ingrediente
que motive as pessoas a deixarem suas casa , rodarem uma horade carrro ou ou de onibuns pra as festas gastarem certa de 100 reais e ainda voltarem sujo pela terra do local.
Não é tarefa facil responde o questionamento de como as raves se tornaram este fenomeno comercial atribir isso as festas ao ar livre , contato com a natureza e liberdade talvez seja precipitado. Muitas pessoas encaram esse tipo de evento uma proposta de vida , em aproveita com os amigos em um lugar especial menos lutar por uma causa politica maior.. Muitos também vão a porcura de novas amizades e poder se relacionar com o outro de exporem suas ideias e seus conceitos. Com isso permite que as pessoas saem bastante , que gaste seu próprio dinheiro em diversão mas é um lugar social que permite porque muitos ainda tem o apoio dos pais.Mas também a muita gente encara como um prazer ou seja meu prazer de agora é mais importante do que o do futuro .. é na verdade uma cultura totalmente capitalista aproveite o hoje , nao é como antigamente que as pessoas pensavam em trabalhar , poupar , criar uma familia hoje nao pensa no momento em se diverte e ponto final.



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Entrevista: Lara Brittes














"Lara teve sua estréia na cena eletrônica em 2001, após alguns anos de conhecimento, comecou a tocar, e desde então, vem se destacando como uma grande revelação por onde passa.Tanta dedicação rendeu uma respeitável posição no cenário eletrônico nacional e um convite para fazer parte do selo mexicano Nebular Hypott. Possuidora de uma técnica incomum alia em seus sets, o carisma e a sensibilidade feminina ao fullon, abusando de melodias e sons cheios de groove. A Dj já tocou em festas e privates como: Goa Trance, Natural Trance, Sunset, Positive, Satisfaction e clubs como: Unique, Bunker, Emporium, Fosfobox, passando pelos estados de RJ, Minas Gerais e Ceará,se apresentando ao lado de artistas como: Wrecked Machines, Visual Paradoxx, X-Noize, Perplex, Space Cat, Cyrus the Virus, Ferbi Boys, Sesto Sento, Liquid Soul, Tim Healey,Time Lock, Dual Core,Tristan, DNA, Stereomatic, Alien Project, Bizzare Contact, entre outros."


se apresente para os leitores do blog .
Olá, meu nome é Lara Brittes, tenho 21 anos, e sou dj de Full on ha quase 4 anos.


Quando e por que você resolveu ser DJ de música eletrônica?

Eu entrei na cena eletrônica muito nova, com apenas 14 anos, isso foi em 2002, quando fui na minha primeira rave e fiquei apaixonada pelo estilo de festa, estilo de som, pessoas diferentes... Não sei muito bem o porquê, mas eu logo que conheci a cena, já tinha uma vontade enorme de ser dj, na época as únicas mulheres djs de full on aqui no Rio eram a Penélope e acho que a Marian Flow(se eu não me engano, ela tocava full on nessa época) eu achava o máximo ver as duas mixando. Me lembro de ficar em casa ouvindo uma música do Astrix que chama Junosis, e ficar com os olhos fechados, me imaginando tocando essa música, sem ter nenhuma idéia de como funcionava o mixer e os cdjs. Fiquei entre 2002 e 2005 apenas curtindo as festas, estudando as músicas e procurando um curso de dj. Em 2005 descobri o Conexão psy, onde rolava um curso ministrado pelo Roosevelt, me matriculei e fiz todo o curso, comprei meu equipamento e comecei a praticar, em poucos meses fui sendo convidada para tocar em algumas pequenas festas aqui em Niterói. Ano passado toquei essa mesma música(Junosis) em uma festa no Topo do Rio, foi incrível, uma sensação real de um sonho concretizado.



Quais os Djs e Projetos influenciaram seu estilo de tocar e de música?
Astrix, GMS, Infected Mushroom, 1200mics, Wrecked Machines, Beat Hackers, Perplex e outros (a galera que eu mais curtia na época) e djs como a Penélope, Marian, Livia, Tati, pessoas que eu admiro muito.


O que um DJ precisa ter e fazer para se destacar entre os demais, tendo em vista que percebemos que está é uma profissão um tanto quanto saturada?
Distinção, diferenciação, algo que chame atenção e ele não passe a ser apenas mais um dj no meio de tantos.

DJ ainda é uma profissão predominantemente masculina, ainda mais no fullon. Qual o principal motivo para ter escolhido tal estilo entre tantos outros dentro da e-music?

Amor mesmo, o full on é minha paixão, desde que conheci a cena, nunca mudei de opinião quanto a isso, e ser DJ é muito complicado, se não tocar o que você AMA de verdade, não vale a pena.

O que o fullon tem e que te “encanta” que as demais vertentes não tem?

emoção.



















Foto:Goa Trance JF


Nítido é que que a cada dia que passa o low bpm vem ganhando mais espaço entre os eventos e amantes de música eletrônica, muitos djs de outras vertentes migraram para este estilo. Você, junto ao Ravi, começou a fazer transições nas festas. Por que desta escolha? E por que não fazer como a maioria e tocar, por exemplo, electro ou prog?

A transição, eu comecei a fazer justamente por causa do Ravi; Ele já fazia antes, e quando a gente começou o projeto Ravi & Lara, os produtores já estavam acostumados a contratar o Ravi para fazer transição, então eu aceitei o "desafio". Eu acho que esse lance do full on ficar nessa gangorra, uma hora está por cima, noutra por baixo, é muito questão de "modismo", a impressão que tenho, é que algumas pessoas não conseguem ter vários gostos musicais ao mesmo tempo, então escolhem um a cada momento, e defendem, como se não pudessem gostar dos dois, ou mais, e aí de repente alguém diz que o full on é música de "frito"e electro é música de gente madura, essa pessoa que não tem uma opinião muito formada, acata essa idéia e sai espalhando, e por aí vai. Quem gosta de verdade não passa por isso, ou então pode não gostar de um determinado estilo de som, mas não tem preconceito (isso pra mim não existe, preconceito com música, acho um absurdo) Então acho que como os djs e produtores têm que se adaptar ao público, muitos djs mudam de estilo para terem mais oportunidades, mais festas, ou talvez porque realmente conheceram um estilo de som novo que agradou mais... sei la, isso depende de cada um. Eu não troco o full on por nada, pelo menos por nada que eu conheço até agora. (rss)

Qual a importância de uma boa transição para o bom andamento de uma festa?
A boa transição faz com que a mudança de estilos musicais aconteça com extrema sutileza, a pessoa vai dançando, dançando, e quando repara, já mudou o estilo. Acho isso incrível, e o melhor é acompanhar o público mudando o jeito de dançar aos poucos.















Para você, qual sua melhor apresentação? Por que?

Hunn, não sei dizer qual foi a melhor, foram muitas apresentações que eu gostei muito, mas ultimamente, acho que a melhor foi na Ecológica, dia 17/04/09 em Volta Redonda, muito tempo que eu não via um público tão vibrante com o full on, a galera curtiu demais o set, e eu sei que foi uma ótima apresentação porque senti reconhecimento, e claro, reação da pista. Foi emocionante, valeu a pena demais.



O que te faz achar que uma apresentação sua tenha sido perfeita?
Reconhecimento do público, quando a pista reage muito bem às músicas, e depois a galera vem me parabenizar e mostrar o quanto gostaram, acho que nada é perfeito, mas isso mostra que seu set agradou bastante.

Como você vê a interação publico – Dj? Acha que isto é essencial para um bom andamento do set ou o bom andamento do set que reflete na pista, tornando-a dançante e única?

As duas coisas. as vezes pego pistas meio "mortas", talvez pelo horário, pela preferência musical, etc, dessa forma, dá uma certa desestimulada e o set que poderia ficar ótimo, fica mais ou menos. O meu humor, minha interação, depende muito da pista, eu me reflito nela, como um espelho. Se a galera estiver vibrando, pulando, eu vou fazer o mesmo, pois vai rolar troca de energia, se não, eu fico na minha, faço o set, mas não rola muita interação, e isso faz com que a apresentação passe de certa forma, despercebida. Acho que esse lance de interagir, depende muito do horário que você pega, da região... Já cansei de tocar o mesmo set em duas cidades diferentes, e em uma bombar muito, e na outra ficar morto.

Qual e onde foi o seu maior público? Qual a sensação de ver milhares de pessoas dançando ao ritmo de sua música?


Não sei se foi na GOA(JF) ou na Nit Parade, em ambas toquei pra um público maior do que 4.000. É uma sensação muito boa, sem dúvidas, ver aquelas pessoas todas ali curtindo você, seu som... saber que muitas foram à festa para te ver. Mas como eu disse anteriormente, não adianta nada tocar para um público de 10.000 se esse for "desanimado", eu prefiro tocar para 50 pessoas vibrando, do que pra 50.000 desanimadas, ou cansadas.


Lara, muito obrigado pela entrevista, espero que tenha gostado. Gostaria que deixasse um recado para os leitores do blog.

Obrigada você Marcelo ( fofo), adorei as perguntas.Nunca desistam dos seus sonhos, por mais impossíveis que eles pareçam ser, saibam dos seus valores, personalidade, e não deixem que outros digam o que você sabe que não é !É isso, desejo tudo de bom para vocês, muito AMOR, e que continuem curtindo meu trabalho(aqueles que acompanham e gostam :)See ya ;)





















:)

algumas das fotos: www.raveway .com












































































































































































































































































































































quinta-feira, 2 de julho de 2009

Review: kaballah











Pretendia fazer o review da edição da Kaballah logo assim que sai da festa, mas resolvi esperar um pouco para baixar a empolgação de sair de um evento daquele porte. A caminho da Kaballah constatei o que tinha como quase que certeza absoluta, sem engarrafamentos, com pouquíssimos carros, e alguns ônibus de excursão estacionados, fácil era perceber que esta festa seria muito diferente da que aconteceu no ano passado, principalmente referente ao público, onde a festa se encontrava totalmente lotada devido ao grande sucesso da edição de 2007.
Ao chegar na portaria fui informado que a doação não seria obrigatória, não precisando comprar ticket social ou pagar alguma quantia referente a “doação”, mostrando então que a produção já se fazia inteligente em não obrigar uma coisa que deve ser voluntária. Fácil e organizado foi “resgatar” os ingressos e entrar na festa, não havia fila e os seguranças que passei foram educados e competentes, porém já vi algumas queixas referente a estes em fóruns na internet.















Entrando na Kaballah a primeira coisa que se avistava era a grande estrutura central de decoração da pista, fugindo das normais decorações com tendas cobrindo a maior parte da pista, com um grande e imponente palco com uma “gigantesca tela” onde eram anunciadas as atrações e exibidas belas imagens. Ao chegar no caixa tivemos o mesmo susto com os preços que tivemos na Chemical, porém com um atendimento rápido e agilizado também, e os bares sempre com bebidas geladas o dia inteiro. Para completar ainda mais minha satisfação com a produção da Kaballah vi que, realmente, a Cocoon Stage não era a área Vip, e que esta não tomava toda a frente do palco, como normalmente vem sendo feito.Entrei em torno de 03:30h e Gustavo Bravetti já estava comandando a Cocoon Stage com sua apresentação performática, mostrando porque vem sendo considerado um dos melhores Djs da América. Quando ele abaixava um pouco o som, fácil era escutar os delírios e aplausos de um público entusiasmado e feliz com tudo o que tinha sido visto até ali, e com tamanha empolgação que Popof subiu ao palco para mostrar quem é POPOF, não dá para explicar o que ele fez,simplesmente brinco com minha mente. rsrs palavras não resumem aquilo. Lembram do diferencial que falei que faltou no Dusty Kid na Space People? Então... Foi o que sobrou nele, que trouxe um som novo e totalmente dançante. Terminando o Popof, a Cocoon ficou vazia, pois todos sabiam quem estava chegando no palco principal, o Liquid Soul.


















Depois de duas apresentações tão fantásticas como a do Bravetti e a do Popof difícil seria ver algo tão bom quanto eles, mas nada impossível para o Liquid Soul que chegou de forma única, deixando todo mundo maluco com sua Crazy People e grandes outros sucessos, e me deixando com medo, porque quem viria após eles era David Amo e Julio Navas, para mim, aqueles que “pagaram” meu ingresso, e como ultimamente difícil é prever o som que eles irão tocar devido a tamanha qualidade e diversidade musical que ambos possuem. E comecei a imaginar a possibilidade deles chegarem com um tech/minimal tech, ou algo do tipo, fato este que não cairia bem após o que foi apresentado pelo Liquid Soul, ainda mais combinado com a apresentação fracassada da Kaballah 2008, se isto ocorre, era o “fim” da carreira carioca deles.Contudo, com as primeiras batidas eletrônicas longe ficou o medo do “minimal/tech” aquela hora, e claro o electro prog “rasgadooo” que vinha pela frente, nem sei muito o que falar deles aqui, pois vai parecer a visão de um fã falando, mas sei que é impossível qualquer pessoa falar ou apontar algum ponto ruim neles, nesta última Kaballah. Entre tantas vezes que já vi este duo, sem dúvidas, esta foi inesquecível, e a melhor entre todas, superando a própria Kaballah, em 2007, Creamfields e Burn Evolution. Saíram do palco ovacionados, deixando uma pista linda para o Acquaviva, que tirou a má impressão que tinha dele desde a Euphoria Festival de 2007, sendo mais um dj excelente.














definitivamente me surpreendi com o evento qualidade, a “preocupação” da produtora com todos, independente de “ser ou não vip” foi excelente, tratamento igual para todos. Apresentações fantásticas seguidas de excelentes apresentações... Difícil disso se repetir tão cedo! Com a chuva o público foi selecionado, e com uma festa “vazia”, comparando-se com a do ano passado, nítida era a felicidade no rosto de cada um que se encontrava com o pé atolado em lama. E sem dúvidas, a melhor de todas as Kaballahs já realizadas no Rio. top!

Amo & Navas kaballah 2009!

Que venham mais festas com essa estrutura! foda :)