sábado, 12 de junho de 2010

Kaballah & Euphoria @ 24 /07 RJ




UNINDO AS FORÇAS PELA MÚSICA!!!
Pela primeira vez na história da cultura eletrônica carioca, duas grandes festas se unem para dar vida ao primeiro festival que apresentará dois palcos principais. Serão duas festas, dois conceitos, dois palcos open air e uma pista exclusiva para a área vip. Um movimento inédito de reforçar nossa identidade, unindo as forças pela música e intimando todos os amantes da cena eletrônica a prestigiarem este evento onde sempre haverá diversidade de estilos rolando ao mesmo tempo.
LINE UP
KROME ANGELS
SUB6
DAVID AMO & JULIO NAVAS 
JEROME ISMA-AE
TICON
PIXEL
SHANTI 
X-NOIZE
PROTOCULTURE
ADAM K
THOMAS SCHUMACHER
LIQUID SOUL 
FELGUK 
& MORE TO COME…
SÁBADO  24.JULHO.10
HARAS DOS ANJOS – SANTO ALEIXO - RIO DE JANEIRO
VENDAS ONLINE
www.ingressocerto.com.br
Mais informações: www.euphoria.art.br  / www.kaballah.com.br



sábado, 29 de maio de 2010

Entrevista: @ FELGUK













''Eles se conheceram em 2006. Um era técnico de áudio, o outro, seu estagiário em uma produtora do Rio de Janeiro. Em comum, além da profissão, o gosto por música eletrônica. Naquele ano, decidiram produzir uma faixa de electro juntos e o resultado foi o sucesso instantâneo “As Sample As It Is”.
A partir daí, os cariocas rapidamente caíram nas graças do público e de produtores como Miles Dyson e Tim Healey, além  de começar a tocar em várias raves  e festivais e clubes do Brasil.Após se firmarem como um dos principais nomes do  ELECTRO/HOUSE brasileiro, em 2009 a dupla começou a dar os primeiros passos rumo a carreira internacional, sendo convidados para fazer um remix no novo disco da Madonna, além de embarcar em uma turnê passando por México, E.U.A. e Canadá.''

se apresente para os leitores do blog .
 
Olá  sou o Gustavo , 28   e  Felipe , 24
 
Conte-nos como foi o inicio da carreira tocando em festas no Brasil, até se tornarem conhecidos mundialmente.


Foi bem legal, tivemos em crescimento relativamente rapido entao experienciavamos sempre uma festa com uma estrutura um pouco melhor do que a festa anterior, ou em algum lugar um pouco mais longe que o anterior. Esse progressao ainda acontece, e eh uma aventura seguir por ela.



Quando surgiu a paixão pela profissão de DJ?


Sao diversas paixoes, a principal, pela musica Eletronica, surgiu quando comecamos a frequentar as festas e festivais de musica eletronica. Outra paixao, eh a de produzir, que comecou um pouco depois quando comecamos as primeiras brincadeiras no computador. E outra paixao, eh tocar, o felipe comecou antes do Felguk, eu subi no palco pela primeira vez com a nosso primeiro live, no Rio.

Quando vocês começaram a tocar como e a produzir música eletrônica?


Começamos a produzir por diversão, na época em que nos conhecemos, enquanto trabalhávamos juntos numa produtora de áudio no Rio. Ficamos praticamente 2007 inteiro produzindo um live de uma hora corrida de musica original, para podermos estrear. Nossa primeira apresentação foi em dezembro de 2007.



Quais os Djs influenciam em seu estilo de musica?

Miles Dyson, Electrixx, Mason, Justice, Deadmau5, Wolfgang Gartner, Spencer & Hill, Tim

Quais são os gêneros predominantes nas suas produções e sets?


Produzimos Electro-House. Temos o hábito de misturar elementos de outros estilos, dentro e fora do mundo da música eletrônica, com a nossa base de electro. Mas cada vez mais estamos nos sentindo livres pra procurar outros caminhos, seja numa fusão mais consistente de estilos, ou ate mesmo num futuro próximo uma aventura por fora do electro-house

Por que escolheram o electro-house?

É um estilo em que nós nos identificamos. É dançante, para cima, e nele cabem melodias e harmonias que gostamos de explorar.



Qual a visão macro do mercado da música eletrônica? O que consideram as maiores tendências?

Acreditamos que o crescimento do Beatport e da venda da música digital tem afetado o mercado como um todo. Aqui no Brasil temos observado o aumento da força dos chamados low bpm. Mas achamos difícil prever o que virá pela frente

Para vocês, qual foi a melhor apresentação! e porquê?

Tivemos várias  apresentações muito boas ... Mas tocar em Juiz de fora a sensacão é indescritivel , e única!

Qual conselho vocês dariam para toda a galera que está começando no mundo da música eletrônica?

Nao sejam “genéricos”, diferenciem seu som!






Quais são os principais projetos do Felguk para 2010?


Nos estabelecermos definitivamente como artistas internacionais, e focar também em outros aspectos da indústria musical, que não seja apenas a musica em si, como: marketing, videoclipe, incrementar a apresentação, etc. Estamos pensando em lançar um disco com os maiores hits também, muita gente pede.


@FELGUK , muito obrigado pela entrevista, espero que tenha gostado! sou fã número 1!!

Valeu você Marcelo! brigadão cara :)


Fotos: http://www.raveway.com/
/www.flickr.com/rodrigofavera
Myspace felguk: http://www.myspace.com/felguk













sexta-feira, 9 de abril de 2010

Raves: É proibido , proibir?













Navegando pela internet achei este texto, escrito por Gabriela Loschi e publicado no psyte, simplesmente espetacular, sobre um dos assuntos mais discutidos na cena eletrônica: A proibição das raves.

Segue texto completo abaixo:
 
"Campinas, 21 de março. Milhares de pessoas se preparavam para aquela que seria a maior edição da Kaballah. Oito horas da noite, caravanas de todo o Brasil, rumo ao Pólo Marquesa, recebiam desolados a notícia: uma liminar da justiça proibiu a realização do evento. Motivo? Um vizinho (que não quer ser identificado) moveu um recurso, sob alegação de barulho. Renato Pavoni levou um prejuízo de R$ 85, “o que não é nada perto de quem vinha de longe, e perto do que os organizadores perderam. É preciso analisar, que nesse caso, prevaleceu a vontade de apenas uma pessoa, que ganhou [o recurso] porque tinha dinheiro”.
 
Dezembro de 2008, Guapimirim - RJ. Prefeito Nelson do Posto proíbe realização da Organix. Motivos: “Neste tipo de evento ocorre excesso de consumo de drogas, além de alto índice de vandalismo após o término das festas, com quebradeiras e brigas generalizadas”. Nota da organização: “Somos vítimas de preconceito e discriminação partindo de todas as partes”.

Jaguariúna, 25 de agosto de 2008, festa SOMA cancelada. Duas semanas antes, toda a papelada pronta, o prefeito Tancísio Cleto Chiavegato sanciona a lei Nº 1.817 que “proíbe, no âmbito do Município de Jaguariúna, a realização de eventos e festas de atividades dançantes conhecidas como Festas ‘Rave’ e semelhantes”. E mesmo com o AVCB do Corpo de Bombeiros em mãos, atestando a segurança da festa, não teve jeito... Prefeitura de Cabreúva nega alvará para realização da PsyArena. Alegações: “festas raves” são mal vistas no cenário nacional e recentemente ocorrera uma morte numa rave grande da região. Por prevenção, não liberaram.



Já há algum tempo essas histórias têm ecoado alto, de norte a sul do país. Mas o que esses e muitos outros casos semelhantes querem dizer? A verdade é que quando não se consegue proibir por leis, autoridades têm conseguido ações judiciais que impedem a realização de uma - e quantas mais forem necessárias – festa. A tendência pegou principalmente nos últimos três anos, depois do boom da música eletrônica. Foi com a popularização das raves que os problemas judiciais começaram a aparecer, assim como as ocorrências dentro delas. Quando eram pequenas e escassas, poucos se importavam, mas bastaram sair dos cafundós e adentrar nos domicílios, para serem cutucadas.

A questão é que fatos como mortes, roubos, brigas e reclamações de vizinhos por barulho, por mais esporádicos que sejam, são motivos para um alvará negado. Mas será que as avaliações têm sido feitas com justiça? Onde começa o direito de um, onde termina o do outro? São posições que esbarram em argumentos do tipo: “não existem brigas em raves”, “as festas são da paz”, “não há mais uso de drogas do que em outros eventos”... Essas afirmações se respaldam na percepção de que em carnaval e outras festividades, acontece tudo aquilo e mais um pouco. É sabido que em micaretas e muitos outros eventos, todos consomem bebidas alcoólicas muito além do normal, acarretando em mortes e acidentes, e mesmo assim, elas são toleradas. Também não é possível dizer com precisão em que locais as drogas são mais usadas, pois as estatísticas no Brasil ainda estão sendo mapeadas. Mas então... Por que tanta perseguição aos eventos de música eletrônica? Seria censura? Preconceito? Precaução? Mas... proibir esse tipo de festa, que é uma manifestação cultural, seria uma boa precaução?


Essa questão envolve posicionamentos ideológicos, criminais, judiciais, culturais, sociológicos e até mesmo constitucionais, já que o Artigo 215 do texto constitucional da cultura diz que “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”.

LONGA DISCUSSÃO

Muitos países já tentaram proibir. Londres ficou famosa, na década de 90, quando o parlamento aprovou leis anti-raves, e as squats – raves escondidas - se proliferaram. Na mesma época, Los Angeles proibiu. Hoje, alguns eventos sofrem repressão pela polícia na Itália e na França, e Portugal teve o território do último Boom invadido, com o objetivo de acharem entorpecentes no local, que pudessem cancelar o festival. Nada foi encontrado. Ibiza foi surpreendida ano passado com uma lei que proíbe festas durante um período do dia. Segundo alguns tablóides locais, isso poderia acarretar em festas escondidas - a exemplo de Londres -, pois a lei descaracteriza a proposta de uma rave.

BRASIL

No Brasil o primeiro Estado a conseguir extinguir as festas de música eletrônica foi Santa Catarina. Em 2003, o delegado Cláudio Monteiro, da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina, afirmou que não seria uma lei ou uma portaria que acabaria com o consumo de drogas, uma vez que este já é proibido. Em Curitiba, onde a proibição já foi amplamente discutida, o secretário Antidrogas Fernando Francisquini declarou: "Em Santa Catarina, uma lei proíbe as festas raves. Mesmo assim elas acontecem e sem qualquer fiscalização. Apesar da proibição, o tráfico de drogas é maior do que no Paraná, onde é liberado". Na ocasião, ele se disse a favor da regulamentação das festas, já que a proibição não surtiria efeitos.


Em 2007, o vereador José Elias Murad (PSDB) criou o projeto de lei 1.543, proibindo “no âmbito da cidade de Belo Horizonte a realização de eventos de música eletrônica, chamadas ‘raves’ ou assemelhadas”. Na justificativa, o texto afirmava que “este tipo de evento, que em muitos casos pode alcançar mais de 24 horas, tornou-se um terreno fértil de distribuição e consumo de vários tipos de drogas, principalmente aquelas chamadas ‘sintéticas’, como o ecstasy”. O projeto não conseguiu ser votado até o término do ano, e foi reapresentado para votação em 2009. Em compensação, no mesmo ano, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) tentou proibir em âmbito estadual as festas em Minas Gerais, mas não conseguiu aprovação do projeto, que foi modificado para a regulamentação de eventos de música eletrônica, bailes funks e similares em todo o estado. O deputado Hely Tanquinho (PV), em parecer, disse que a proibição fere o princípio constitucional da liberdade individual.


Travando uma luta sem fim, o Rio de Janeiro tenta, desde 2003, a proibição por leis. Na capital, o vereador Theo Silva tentou. Ele afirmou, na justificativa, que assim como em bailes funks, nas raves "traficantes contratam os artistas para cantar e vender drogas para os freqüentadores". O projeto de lei foi arquivado pela não reeleição do parlamentar, mas em compensação, a criação de uma lei estadual que proíbe bailes funks e raves com mais de 12h de duração, pelo deputado estadual Álvaro Lins, e sancionada pelo governador Sérgio Cabral, atiçou a fúria de muita gente, que considerou a lei preconceituosa, já que ela não trata de eventos em geral, mas somente de dois estilos musicais. A lei teria dado respaldo à Polícia Militar, para impedir a virada do ano eletrônica em Ipanema. Um laudo policial apontou falta de segurança e a associação de moradores fez abaixo-assinado. Na ocasião, Marcelinho CIC, um dos DJs que tocaria no revéillon, chegou a declarar: "Nossos jovens terão que ouvir samba e axé, por que afinal isso pode. Lamentável". É que as alegações de que os palcos de música eletrônica trariam multidões causando brigas, violência e desordem, foram criticadas por parte da comunidade, que não entendeu a diferença entre um evento com música eletrônica e um evento com pagode, samba, axé. É difícil mesmo de compreender. Quando não são vizinhos, a Igreja Evangélica faz força: Em Alto Paraíso, Goiás, ela pressionou tanto que a Câmara dos Vereadores quase aprovou uma lei de proibição, vetada pelo prefeito por ser inconstitucional. Ano passado, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, um vereador quis proibir totalmente qualquer tipo de evento de música eletrônica. Recebeu críticas, inclusive do vereador Netinho, que pediu vistas ao projeto sob a seguinte alegação: “Isso é muito sério. Há eventos semelhantes como carnaval e ano novo, onde todos bebem e fumam também”. De acordo com o assessor jurídico da casa, André Domingos, o projeto é inconstitucional: “Ele fere o artigo 5º que afirma todos serem iguais perante a lei e também o inciso 8º que garante ninguém ser privado de seus direitos. O correto não é impedir a realização deste tipo de evento, mas sim regulamentar. Deve-se exigir a presença da PM, do Conselho Tutelar, de ambulância e médicos e também a fiscalização de instalações elétricas, arquibancadas e infra-estrutura em geral”.



No Estado de São Paulo, o deputado Estadual Fernando Capez (PSDB), através do Projeto de Lei Estadual 1.388/07, que visa a regulamentação das festas de música eletrônica no estado, levantou discussão fervorosa entre a comunidade. O Psyte promoveu um debate entre internautas e o parlamentar, no qual Capez afirmou nunca ter ido a uma rave, mas ter “conhecimento do que ocorre nesses eventos”. O Projeto ainda não foi votado. Em Campinas, o vereador Zé Carlos (PDT) também ainda não conseguiu aprovar seu projeto de lei, mas a cidade dificulta cada vez mais os eventos, e vizinhas da Região Metropolitana, como Pedreira, também estão tomando suas providências, pois afirmam não ter estrutura para receber tais festas. Algumas justificativas são vagas, como a do vereador Flávio Ferraz Avezum: “Temos informações de que nas ‘raves’ ocorrem envolvimento dos participantes com o consumo de drogas, principalmente o ‘ecstasy’ e com a promiscuidade”. Para essa argumentação, a estudante Camila Favanella responde: “Ecstasy ninguém nega! Mas promiscuidade? Esses vereadores deveriam se informar melhor antes de saírem por aí criando leis!”. Quem vai em rave sabe: dizer que são antros de sexo – assim como palco de brigas - é o mesmo que dizer que em carnaval ninguém se beija. Fatos isolados não deveriam ser tomados como gerais.


MAS... CENSURA EM PLENO SÉCULO 21?

Pois é. Quando José Sarney assumiu a presidência em 1985, no lugar de Tancredo Neves, muita gente pensou estar enterrando a ditadura, e com ela a censura. Já fazem quase 25 anos e o brasileiro não espera viver aquelas repressões novamente. Acontece que, para muita gente, a música eletrônica vive hoje um momento crítico, em alguns casos de retaliação (por gente que não conhece, nunca foi, e simplesmente não gosta e quer proibir) e de injustiça. Não se trata de exagero. Basta olharmos os fatos e refletirmos. Há demagogia e argumentos preconceituosos e conservadores envolvidos. “Freqüento festas há 5 anos e sei que muita coisa do que falam é mero preconceito. Mentira. E das grandes. Para mim, a mídia ajuda a espalhar esses boatos”, afirma Rafael Salles, de Curitiba. Mas há também assuntos sérios que necessitam providências, em especial o uso de drogas.

O psicólogo Murilo Battisti, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo, estuda drogas sintéticas, principalmente o ecstasy, e é contra a proibição das raves, pois, segundo ele, não resolve o problema das drogas: “Já foi feito na Inglaterra e é um exemplo claro de política pública que não dá certo. As raves têm participação no uso de drogas no mundo, pois sua proposta é um convite a uma experiência sensorial – tem a iluminação, a música, a decoração – e é nesse convite que o uso de drogas entra. Existe também uma postura química intensa, onde o jovem acredita se divertir mais com essa química. Mas em que momento ele parou para fazer esse tipo de reflexão? A ferida é mais embaixo. O desafio é grande, mas a solução passa possivelmente pelo respeito à diversidade, ou seja, focar em prevenção”.

DIFÍCIL PROIBIR, E REGULAMENTAR?

A proibição é um fato em alguns lugares, mas em muitos outros, apenas tentativas frustradas. A alternativa para os políticos, então, é alterar o texto para a regulamentação. Solução, inclusive, aceita pela maioria dos organizadores de eventos, que veem como algo bom e necessário para a cena e para toda a comunidade. Mas a questão é: De que forma será feita essa regulamentação, sem que prejudique a essência e a proposta de uma rave? Sem que prejudique o mercado que emprega milhares de pessoas? Para isso, os empresários da cena gostariam de dialogar com os poderes públicos, e juntos encontrarem um consenso.

Não podemos proibir rave e achar que ela vai sumir do mapa. É uma visão até ingênua”, completa. Ingênua e autoritária demais para um país que vive numa democracia. A solução mais urgente é a união entre autoridade e empresários da cena, para que sentem, discutam, dialoguem e cheguem às conclusões mais adequadas. A sociedade pode perder muito com essa história. Mas também pode aprender. O rock continua vivo... E a música eletrônica? Só depende de cada um de nós a sua sobrevivência. Pois, abrir-se para o novo, também é se desenvolver."


:)


Fonte: http://psyte.uol.com.br/aspx/redacao/textos/texto.aspx?seq=459
Créditos:  http://www.raveway.com/   
*www.flickr.com/rodrigofavera


 







terça-feira, 16 de março de 2010

David Amo & Júlio Navas



















O Duo espanhol formado por David Amo e Julio Navas chega a Juiz de Fora mais uma vez no próximo dia 18 de Março, no Privilége, a casa abre as portas para essa dupla consagrada na cena eletrônica mundial, sendo sempre uma das atrações mais esperadas pela sua qualidade musical.

Melhores músicas do Amo e Navas, como a Memory Cell, que até hoje acho espetacular e com poucas produções comparadas a esta, sendo que a primeira apresentação deles que assisti foi em Julho/08 na Kaballah Rio, que ocorreu em Santo Alecho RJ, e sem dúvidas uma aparição única que até hoje fica na memória e arrepia só de relembrar a música eh human - the killers que eles abriram seu set sendo tocada por eles e aquele belo lugar ao delírio cantando e dançando com este remixe. Daí para frente virei fã, e sempre que posso e que eles chegam ao país tento vê-los.E a última vez que assisti-los foi novamente em uma Edição da Kaballah só que dessa vez em JUIZ DE FORA, em quem num live de três horas e meia, eles mostraram porque são AMO E NAVAS, porque por onde passam carregam tantas pessoas para as festas, e porque são um dos principais nomes da vertente hoje em dia. Com tempo de sobra pra mostrar tudo e mais um pouco que sabem fazer, ambos passearam no low bpm. Sem contar que era nítido que estavam felizes com o público e com a festa.


Fato é que eles são uma das duplas mais conhecidas do mundo eletrônico e mesmo tendo tal status diferente de muitos projetos que vem surgindo, trazem cada vez mais músicas e produções novas, além de grandes parcerias com grandes nomes da cena eletrônica, como D-nox e Beckers e John Acquaviva, e ainda consagrados remixes para Djs como Tocadisco, em Better Begin, David Guetta, em Love is Gone, e Trentemoller, em Rykketid.
Atualmente a dupla é patrocinada pela Ecler Dj, que fica “responsável” pela carreira internacional deles, já aqui no Brasil, eles são residentes da Kaballah Festival, e exclusivos do grupo Privilege, e assim, aqui eles só tocam em alguma Kaballah ou em boates e eventos produzidos pela Privilege.

Consagrando uma carreira já bem sólida, David Amo e Julio Navas deram inicio a Fresco Records, onde são diretores e proprietários e que já possui sob seu “comando” os djs: David Amo, Julio Navas, Xabi Beat, Joan Reyes, Taito tikaro, Juanra Martinez, Tony Verdi, Les Schmitz, Dani Moreno, Anqui (Vocalist), D-Nox & Beckers, John Acquaviva, Andrea Bertolini, Olivier Giacamotto e Oliver Schmitz, e vem sendo considerado o selo eletrônico mais inovador, pelos críticos da cena.
Vale lembrar ainda que com a sua longa experiência e carreira, David e Julio são constantemente vistos comandando as pistas, de que podemos dizer, da cena mais “exigente” referente ao estilo do mundo, a de Ibiza, onde tocou em importante clubes como o Amnesia e Space Ibiza, e participaram de grandes eventos mundiais como o Creamfields e Sunrise Festival.
Agora é esperar e torcer para que quinta-feira a Privilége seja mais uma vez palco de uma apresentação impar e inesquecível da dupla espanhola.




Para ouvir e baixar:
Myspace David Amo e Julio Navas: http://www.myspace.com/amonavas
Myspace Fresco Records: http://www.myspace.com/frescorecords
Site Oficial: http://www.frescorecords.com/
Comunidade Oficial: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=8670580

:)