quinta-feira, 2 de julho de 2009

Review: kaballah











Pretendia fazer o review da edição da Kaballah logo assim que sai da festa, mas resolvi esperar um pouco para baixar a empolgação de sair de um evento daquele porte. A caminho da Kaballah constatei o que tinha como quase que certeza absoluta, sem engarrafamentos, com pouquíssimos carros, e alguns ônibus de excursão estacionados, fácil era perceber que esta festa seria muito diferente da que aconteceu no ano passado, principalmente referente ao público, onde a festa se encontrava totalmente lotada devido ao grande sucesso da edição de 2007.
Ao chegar na portaria fui informado que a doação não seria obrigatória, não precisando comprar ticket social ou pagar alguma quantia referente a “doação”, mostrando então que a produção já se fazia inteligente em não obrigar uma coisa que deve ser voluntária. Fácil e organizado foi “resgatar” os ingressos e entrar na festa, não havia fila e os seguranças que passei foram educados e competentes, porém já vi algumas queixas referente a estes em fóruns na internet.















Entrando na Kaballah a primeira coisa que se avistava era a grande estrutura central de decoração da pista, fugindo das normais decorações com tendas cobrindo a maior parte da pista, com um grande e imponente palco com uma “gigantesca tela” onde eram anunciadas as atrações e exibidas belas imagens. Ao chegar no caixa tivemos o mesmo susto com os preços que tivemos na Chemical, porém com um atendimento rápido e agilizado também, e os bares sempre com bebidas geladas o dia inteiro. Para completar ainda mais minha satisfação com a produção da Kaballah vi que, realmente, a Cocoon Stage não era a área Vip, e que esta não tomava toda a frente do palco, como normalmente vem sendo feito.Entrei em torno de 03:30h e Gustavo Bravetti já estava comandando a Cocoon Stage com sua apresentação performática, mostrando porque vem sendo considerado um dos melhores Djs da América. Quando ele abaixava um pouco o som, fácil era escutar os delírios e aplausos de um público entusiasmado e feliz com tudo o que tinha sido visto até ali, e com tamanha empolgação que Popof subiu ao palco para mostrar quem é POPOF, não dá para explicar o que ele fez,simplesmente brinco com minha mente. rsrs palavras não resumem aquilo. Lembram do diferencial que falei que faltou no Dusty Kid na Space People? Então... Foi o que sobrou nele, que trouxe um som novo e totalmente dançante. Terminando o Popof, a Cocoon ficou vazia, pois todos sabiam quem estava chegando no palco principal, o Liquid Soul.


















Depois de duas apresentações tão fantásticas como a do Bravetti e a do Popof difícil seria ver algo tão bom quanto eles, mas nada impossível para o Liquid Soul que chegou de forma única, deixando todo mundo maluco com sua Crazy People e grandes outros sucessos, e me deixando com medo, porque quem viria após eles era David Amo e Julio Navas, para mim, aqueles que “pagaram” meu ingresso, e como ultimamente difícil é prever o som que eles irão tocar devido a tamanha qualidade e diversidade musical que ambos possuem. E comecei a imaginar a possibilidade deles chegarem com um tech/minimal tech, ou algo do tipo, fato este que não cairia bem após o que foi apresentado pelo Liquid Soul, ainda mais combinado com a apresentação fracassada da Kaballah 2008, se isto ocorre, era o “fim” da carreira carioca deles.Contudo, com as primeiras batidas eletrônicas longe ficou o medo do “minimal/tech” aquela hora, e claro o electro prog “rasgadooo” que vinha pela frente, nem sei muito o que falar deles aqui, pois vai parecer a visão de um fã falando, mas sei que é impossível qualquer pessoa falar ou apontar algum ponto ruim neles, nesta última Kaballah. Entre tantas vezes que já vi este duo, sem dúvidas, esta foi inesquecível, e a melhor entre todas, superando a própria Kaballah, em 2007, Creamfields e Burn Evolution. Saíram do palco ovacionados, deixando uma pista linda para o Acquaviva, que tirou a má impressão que tinha dele desde a Euphoria Festival de 2007, sendo mais um dj excelente.














definitivamente me surpreendi com o evento qualidade, a “preocupação” da produtora com todos, independente de “ser ou não vip” foi excelente, tratamento igual para todos. Apresentações fantásticas seguidas de excelentes apresentações... Difícil disso se repetir tão cedo! Com a chuva o público foi selecionado, e com uma festa “vazia”, comparando-se com a do ano passado, nítida era a felicidade no rosto de cada um que se encontrava com o pé atolado em lama. E sem dúvidas, a melhor de todas as Kaballahs já realizadas no Rio. top!

Amo & Navas kaballah 2009!

Que venham mais festas com essa estrutura! foda :)





2 comentários: